O vencedor do prestigiado concurso World Press Photo 2016, graças a uma imagem de refugiados na fronteira servo-húngara, percorreu a pé cerca de 1.500 quilômetros para receber seu prêmio em Amsterdã. "Sempre quis fazer este tipo de viagem. Mas passar tempo com os refugiados que fogem de locais como Síria fez com que tivesse um significado especial", afirmou nesta terça-feira Warren Richardson à AFP.
O fotógrafo australiano de 47 anos, que ganhou o prêmio mais prestigiado de fotojornalismo com uma imagem de um refugiado passando um bebê sob a cerca de arame farpado da fronteira, saiu de Budapeste em meados de fevereiro, onde vive com sua família. Segundo ele, o objetivo desta ação não era recriar a dura experiência destes refugiados, mas se reunir mais uma vez com algumas das pessoas que havia fotografado.
Richardson deve chegar a Amsterdã na quinta-feira, dia 21, depois de ter passado várias semanas dormindo em uma barraca ao longo da estrada e guiando-se apenas com a ajuda do sol e das estrelas e contando com a amabilidade dos passantes. "A ideia original era ir de Budapeste à Noruega para me reencontrar com refugiados que conheci na Hungria e em outros lugares para ver como estão", explicou à AFP durante seu périplo, ao mesmo tempo em que ia perguntando o caminho a várias pessoas.
"Mas no dia em que eu tinha que ir embora, o telefone tocou e me disseram que havia ganhado o World Press Photo, o que mudou um pouco as coisas", acrescentou. Então decidiu ir a Amsterdã, "na metade do caminho de onde queria ir", confessou o fotógrafo. Com sua mochila, sua barraca, seu saco de dormir e sua fiel câmera de fotos, Richardson se dirige à cidade holandesa para receber seu prêmio e um cheque de 10.000 euros, das mãos do príncipe Constantino, irmão do rei Willem-Alexander.
Embora seus sapatos tenham ficado em frangalhos, Richardson tem a intenção de se reunir em Edam, ao norte de Amsterdã, com um grupo de refugiados que o acompanhará em seu último trecho da viagem. Perguntado sobre por que havia decidido realizar esta viagem, Richardson afirmou que "pela lição de humildade e pelas incríveis pessoas que você se encontra ao longo do caminho".
O fotógrafo australiano de 47 anos, que ganhou o prêmio mais prestigiado de fotojornalismo com uma imagem de um refugiado passando um bebê sob a cerca de arame farpado da fronteira, saiu de Budapeste em meados de fevereiro, onde vive com sua família. Segundo ele, o objetivo desta ação não era recriar a dura experiência destes refugiados, mas se reunir mais uma vez com algumas das pessoas que havia fotografado.
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"Mas no dia em que eu tinha que ir embora, o telefone tocou e me disseram que havia ganhado o World Press Photo, o que mudou um pouco as coisas", acrescentou. Então decidiu ir a Amsterdã, "na metade do caminho de onde queria ir", confessou o fotógrafo. Com sua mochila, sua barraca, seu saco de dormir e sua fiel câmera de fotos, Richardson se dirige à cidade holandesa para receber seu prêmio e um cheque de 10.000 euros, das mãos do príncipe Constantino, irmão do rei Willem-Alexander.
Embora seus sapatos tenham ficado em frangalhos, Richardson tem a intenção de se reunir em Edam, ao norte de Amsterdã, com um grupo de refugiados que o acompanhará em seu último trecho da viagem. Perguntado sobre por que havia decidido realizar esta viagem, Richardson afirmou que "pela lição de humildade e pelas incríveis pessoas que você se encontra ao longo do caminho".