Os três dias de homenagens, organizados pela Fundação Internacional para a Liberdade (FIL), presidida pelo próprio Vargas Llosa, começam nesta segunda com um jantar em um hotel de Madri com a participação de cerca de 400 convidados, entre familiares, amigos e personalidades que vão participar do seminário a partir de terça-feira, segundo a imprensa.
"Não fui que organizei o jantar, quem o fez foram os amigos da fundação FIL e a cátedra que leva o meu nome, estou indo um pouco a cegas.
Na terça-feira (29), Vargas Llosa e o primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy, vão inaugurar o seminário de dois dias, que será composto por vários painéis nos quais deverão intervir ex-chefes de Estado e de governo, como os colombianos Andres Pastrana e Álvaro Uribe, os espanhóis José María Aznar e Felipe González, e o chileno, Sebastián Piñera, entre outros.
"A ideia é analisar o que está acontecendo no campo da língua espanhola no que diz respeito à liberdade nos últimos anos, se foram registrados progressos, ou retrocessos. Eu acredito que as notícias são bastantes positivas", ressaltou Vargas Llosa à Cope.
Neste fórum, intitulado "Vargas Llosa: cultura, ideias e liberdade", também vão participar escritores como o espanhol Javier Cercas e o turco Orhan Pamuk, Prêmio Nobel de Literatura em 2006, que manterão um diálogo com Vargas Llosa.
"Nós dois praticamos uma literatura que foi chamada de comprometida, uma literatura preocupada com as questões sociais, questões políticas, que em nada renuncia à força literária", declarou o autor de "A Festa do Bode" e "Pantaleão e as Visitadoras".
Vargas Llosa está no centro do debate devido à recente publicação de seu último livro "Cinco esquinas" e sua relação com Isabel Preysler.
"Se o preço para estar com a pessoa que eu amo, a mulher que amo é objeto de curiosidade jornalística, por esse remédio, eu estou disposto a pagar", repetiu para Cope..