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Artes cênicas

Prêmio entrega troféus aos melhores do teatro em noite que celebrou a democracia

Tarcísio Meira foi eleito melhor ator. Preparadora vocal Babaya dividiu prêmio com Marco França pela música do espetáculo 'A tempestade', de Gabriel Villela

- Foto: Priscila Prade/Divulgação

“Viva a tempestade, viva a calmaria e viva a democracia”. Com estas palavras, o músico e ator Marco França celebrou o Prêmio Shell de Teatro de São Paulo de melhor música para A tempestade, montagem de Gabriel Villela para o texto de William Shakespeare. França dividiu o prêmio com a preparadora vocal mineira Babaya – juntos, assinaram a direção musical da montagem.


A 28ª edição da premiação foi entregue ontem à noite no Espaço Villa Vérico, na Vila Olímpia. Tarcísio Meira, que apresentou no último fim de semana no Palácio das Artes o espetáculo O camareiro, foi escolhido o melhor ator. “Estive 20 anos afastado dos palcos, mas eu e meus colegas nos esforçamos para fazer um teatro popular na televisão. Acho que a novela pode ser um teatro popular da melhor qualidade", agradeceu, do alto de seus 80 anos.


Outro nome veterano também subiu ao palco para receber o Shell. Antunes Filho, homenageado pelo prêmio “pela construção de um teatro transformador e por seu papel na formação de profissionais de teatro”, disse, em tom de brincadeira: “A Glória Menezes que está aí com o Tarcísio começou comigo. Hoje, eu sei um pouquinho de ator.” Antunes, que está estreando amanhã em São Paulo Blanche, inspirado no clássico Um bonde chamado desejo, foi aplaudido de pé.


Uma outra montagem do mesmo texto de Tennessee William, levou vários troféus.

Um bonde chamado desejo, sob a direção de Rafael Gomes, levou prêmios de diretor, Maria Luisa Mendonça (atriz) e André Cortez (cenário).

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