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Marta Mestre é confirmada como nova integrante da curadoria do Inhotim

A museóloga portuguesa deixou o cargo no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro no ano passado

Pedro Galvão Walter Sebastião

Marta Mestre reside no Brasil há seis anos - Foto: Daniela Poaliello / Divulgação

A direção do Inhotim confirmou o nome de Marta Mestre na equipe de curadoria do instituto. A portuguesa de 35 anos se junta à equipe formada pelo curador-chefe Allan Schwartzman, que mora em Nova York, e Jochen Volz, que está atualmente em São Paulo para a curadoria da 32ª Bienal de São Paulo, que será realizada no segundo semestre. 

 

Graduada pela Universidade Nova de Lisboa, com mestrado em Cultura e Comunicação e Museologia pela Université d'Avignon, em Paris, ela atuou nos últimos cinco anos como curadora-assistente do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM). Por enqaunto, o diretor executivo do Inhotim, Antônio Grassi, vai seguir ocupando interinamente o cargo de diretor artístico, deixado em janeiro por Rodrigo Moura.  

 

Para Marta Mestre, integrar a equipe de curadores do Instituto Inhotim, é um prazer e uma responsabilidade, além de um passo significativo na carreira. “Trata-se de uma das grandes coleções de arte da América Latina e, quiçá, do mundo”, afirma. Instituição, acrescenta, que é referência internacional e não só para o contexto artistico brasileiro.

 

No momento, ela se diz dedicada à tomada de conhecimento das ativiades em curso e das equipes de trabalho. Inclusive, observa, pela qualificação delas e por ser um museu que já tem uma história marcada por um projeto curatorial forte, de impacto e de grande repercussão.

Ainda sobre o novo desafio, ela diz não temer as crises, em especial a econômica, sobre a indtituição. “É situação global. Estou vindo de Europa em crise e acredito que, talvez, nestes momentos, necessitemos de reflexão e continuidade dos projetos”, observa.

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