“Os dois têm um poder de improvisação absurdo. As pessoas conversam com eles em cena. Eles descem na plateia. O público é o mar e os atores são a areia.
O espetáculo está no quarto lugar de vendas no ranking geral das 160 peças. É antecedido apenas pelos já consagrados Acredite, um espírito baixou em mim, Como sobreviver em festas e recepções com buffet escasso e Os sem vergonha. “Ele está nessa posição e só é encenado nas segundas, terças e quartas-feiras, dias mais difíceis. Isso coloca o espetáculo no patamar de fenômeno. Tudo esgotado”, explica Canguçu.
A comédia, um espetáculo novo de sucesso, segue tendência contrária de outras peças da campanha. Segundo o diretor, de um modo geral, o público do evento caiu. “A crise chega para todo mundo, inclusive para a gente do teatro”, diz. A retomada do carnaval de rua de BH também é apontada como outro fator determinante na queda no número de espectadores. “Anos atrás, o carnaval de BH era muito fraco. Os espetáculos faziam temporadas durante a folia e ficavam lotados. Hoje, o Centro da cidade está todo fechado.
O diretor prevê que o público da 42ª Campanha deve ficar no mesmo patamar do ano passado. Nas primeiras seis semanas foram 202.249 espectadores. “O que acho uma vitória”, considera. Além de grandes talentos do teatro mineiro, como Canguçu e Ilvio na direção, a comédia foi escrita por Ronaldo Ciambroni, autor de Acredite, um espírito baixou em mim. Os atores Guilherme Oliveira, de Lisbela e o prisioneiro, Homem é tudo igual. Será? e Foi bom, meu bem? e Kayete, da Rádio BH FM, protagonizam o casal em cena.
Serviço
Guara-pa-rir
Hoje, às 21h, no Cine Theatro Brasil Vallourec (Praça Sete, Rua dos Carijós, 258, Centro). Ingressos a R$ 40 (inteira) na bilheteria e R$ 15 nos postos da campanha. Informações: (31) 3016-4706. www.sinparc.com.br