Fundada em 1942, a UBE é uma das entidades de escritores mais antiga no Brasil. “Estamos estupefados com essa decisão da 23ª Vara Criminal do Rio a respeito da obra Minha luta. Isso porque a decisão viola o direito constitucional à informação”, afirma Goyos.
Goyos ressalva que a UBE repudia as ideias presentes no livro, mas defende a liberdade de acesso a todas essas informações. “A publicação pode tanto evitar a repetição dos dramáticos acontecimentos, como assegurar o registro histórico”, explica.
Para o presidente, é um “grande exagero” o argumento de que a comercialização da obra poderia dar força ao movimento neonazista no país. “Não se pode aceitar a tutela do estado na consciência do leitor”, defende.
Ele destaca que a UBE é contra a tentativa de censura.
Segundo Goyos, em breve a entidade deve buscar apoio de outros órgãos, como a Ordem dos Advogados do Brasil. Ele diz que o movimento contra a comercialização do livro está buscando alcance nacional. “Isso é uma aberração”, resume. .