Até 14 de fevereiro, Ricardo Costa expõe trabalhos no Centro de Arte Popular Cemig. Mineiro de Dores do Indaiá, o escultor, de 33 anos, trabalha com arte desde criança. Depois de desenhar e fazer cerâmica, ele se dedicou a esculpir em madeira e pedra-sabão. O gosto por essa linguagem surgiu quando Ricardo descobriu a obra de Aleijadinho, em Congonhas.
Na exposição, o público verá imagens religiosas, bichos e gárgulas selecionados por Tadeu Bandeira, diretor do Centro de Arte Popular Cemig. “Falar de Ricardo Costa é reviver a arte barroca em sua essência, a religiosidade mineira dos séculos passados”, aponta o curador, destacando a graça das peças. Para Bandeira, o escultor faz uma releitura de obras dos séculos 18 e 19.
“Minha inspiração é a história da humanidade”, afirma Ricardo Costa, contando que já criou trabalhos que evocam as artes romana e egípcia. “Busco a perfeição, sou detalhista, gosto da peça polida. Quando estou esculpindo, o melhor momento é começar o trabalho, ir descobrindo e soltar a forma que está na madeira ou na pedra”, conta ele, que também pinta. “Fazer arte é como pescar. Você se esquece de tudo e fica concentrado à espera da fisgada do peixe”, brinca. A presença dos bichos em sua obra alude à vivência na roça, onde ele passou a infância.
Admirador de Aleijadinho e Van Gogh – o primeiro pelo estilo simples e claro; o outro por retratar a pobreza e os lugares onde viveu –, Ricardo Costa diz que o uso da madeira vem da marcenaria, profissão da juventude. “Tomei gosto e não parei mais. Fazer me dá tanto prazer... É algo que está no sangue”, conclui.
O TOQUE MÁGICO
DE RICARDO COSTA
Escultura. Centro de Arte Popular Cemig. Rua Gonçalves Dias, 1.608, Funcionários, (31) 3222-3231. Hoje, das 10h às 19h; amanhã e domingo, das 12h às 19h. Entrada franca.
Na exposição, o público verá imagens religiosas, bichos e gárgulas selecionados por Tadeu Bandeira, diretor do Centro de Arte Popular Cemig. “Falar de Ricardo Costa é reviver a arte barroca em sua essência, a religiosidade mineira dos séculos passados”, aponta o curador, destacando a graça das peças. Para Bandeira, o escultor faz uma releitura de obras dos séculos 18 e 19.
“Minha inspiração é a história da humanidade”, afirma Ricardo Costa, contando que já criou trabalhos que evocam as artes romana e egípcia. “Busco a perfeição, sou detalhista, gosto da peça polida. Quando estou esculpindo, o melhor momento é começar o trabalho, ir descobrindo e soltar a forma que está na madeira ou na pedra”, conta ele, que também pinta. “Fazer arte é como pescar. Você se esquece de tudo e fica concentrado à espera da fisgada do peixe”, brinca. A presença dos bichos em sua obra alude à vivência na roça, onde ele passou a infância.
Admirador de Aleijadinho e Van Gogh – o primeiro pelo estilo simples e claro; o outro por retratar a pobreza e os lugares onde viveu –, Ricardo Costa diz que o uso da madeira vem da marcenaria, profissão da juventude. “Tomei gosto e não parei mais. Fazer me dá tanto prazer... É algo que está no sangue”, conclui.
O TOQUE MÁGICO
DE RICARDO COSTA
Escultura. Centro de Arte Popular Cemig. Rua Gonçalves Dias, 1.608, Funcionários, (31) 3222-3231. Hoje, das 10h às 19h; amanhã e domingo, das 12h às 19h. Entrada franca.