O projeto de digitalização, um processo que vai levar 18 meses, chama-se “Compartilhar Gabo com o mundo” e foi viabilizado por um donativo da organização sem fins lucrativos Conselho em Recursos Livreiros e de Informação, sediada em Washington. Pretende-se assim que, no final de 2018, o legado de García Márquez esteja acessível a todos. São 24 mil páginas em documentos (manuscritos, fotografias, guiões, cadernos e cartas) que se encontram guardadas em 78 caixotes no Centro Harry Ransom, em Austin.
O diretor do centro, Stephen Enniss, qualificou o projeto de “relevante”, ao observar que existem “poucas oportunidades para os pesquisadores de acessarem arquivos digitalizados de autores contemporâneos”. A Universidade do Texas adquiriu este arquivo, por 2 milhões de euros, da família do escritor, em novembro de 2014, sete meses depois do falecimento de Garcia Márquez na Cidade do México. Em outubro de 2015 o material foi disponibilizado para pesquisadores, enquanto uma pequena seleção foi colocada à disposição do grande público, por meio da página do Centro Harry Ransom na internet.
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