A prática do cosplay é, em primeiro lugar, uma homenagem a um personagem. Para quem analisa de fora, um hobby; para os praticantes, um estilo de vida. Quando um fã faz cosplay de algum herói, seja ele de HQs, filmes, séries ou, principalmente, animes e mangás, o processo vai além de se vestir como tal. Os trejeitos, forma de agir, andar e pensar vêm ao lado dos mínimos detalhes da vestimenta, que vão da cor da pele e dos olhos até cabelo.
Juíza do concurso de cosplays na Comic con experience, a paulista Jessica Campos, 28 anos, é influente no meio nacional. “Eu comecei ainda criança quando vi um grupo de pessoas vestidas como figuras do Harry Potter. Desde então me dediquei a isso e amei”, conta.
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A especialista explica que existem vertentes da prática. “Você pode escolher personagens já existentes das mais variadas histórias, como também pode criar o seu. Assim os fãs compram e mandam fazer as fantasias como podem também criar novas e customizadas.”
Jéssica é também vencedora do World cosplay summit, maior campeonato de cosplays do mundo. A competição que se passa no Japão começou em 2005 e já completou 11 edições. O Brasil é tricampeão na disputa e está empatado com a Itália, à frente dos demais países participantes, que nunca passaram de uma vitória. A paulista conquistou o prêmio vivendo a personagem Jo do anime Burst.