Dois anos e meio depois, o grafite revive a memória de dois jovens mortos no Viaduto José de Alencar, Região da Pampulha. A obra coletiva Não foi acidente, dos artistas Gangue Azucrina foi divulgada neste domingo, 13, com vídeo que mostra o processo de desenvolvimento do trabalho no vão do viaduto. O mural integra o projeto Telas Urbanas, que reserva espaços da capital à criação de autores locais. A intenção é destacar que as mortes seguem impunes. "Morreram não por acidente, em decorrência da queda do viaduto, assim como o viaduto que caiu matando mais dois também não foi acidente", ressalta a Gangue, via Facebook.
saiba mais
Livro retrata a cultura do grafite nas ruas de Belo Horizonte
Grafiteira Criola usa muros de BH como suporte para reflexões
Grafiteira do 'bolinho', Maria Raquel faz mapa com suas crias
Mag Magrela expressa sua dor pela tragédia de Mariana em mural de 72 m²
Segunda fase do projeto 'Telas urbanas' espalha painéis e pinturas em áreas de grande circulação da cidade
A outra queda citada pelos artistas é de um viaduto em obras na Avenida Pedro 1º, em Venda Nova, em julho do ano passado. Morreram Hanna Cristina dos Santos, de 26 anos, e Charlys Frederico Moreira do Nascimento, 25.