De acordo com o editor, com apoio do sócio Michael Naify, a editora tomou a decisão de fechar as portas não só pela crise, mas na dificuldade do mercado editorial no futuro. "Somos uma editora cult, cujos livros são destinados a professores acadêmicos, estudantes de arte e não gostaria de ver nossa linha editorial desvirtuada", justifica editor em entrevista.
Em situação deficitária pelo alto investimento que demanda seus projetos editoriais, alguns com produção gráfica sofisticada e sem fórmulas que cobrissem os prejuízos dessas edições especiais, mas a situação do mercado não ajudou. Apesar do anúncio, a editora afirmou que não tem data prevista para o encerramento das atividades. Cosac esclarece que pretende tratar cada caso individualmente, com autor ou editor e que empresa não está em processo de falência. "Do capital investido, cerca de R$70 milhões, nunca recebi um tostão de volta, mas não culpo ninguém, nem a Dilma, nem a alta do dólar". Com 1.600 títulos no catálogo, entre clássicos da ficção, importantes livros de arte, arquitetura e design, a editora funcionava desde 1996 e criava edições únicas e diferenciadas em qualidade na tradução e na edição.
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