As histórias narram as mais variadas aventuras. De heróis a pessoas comuns, os deuses, gregos, romanos, egípcios, africanos e agora nórdicos, têm ganhado descrições, histórias contemporâneas e destaque na literatura infantojuvenil. Em 1939, o clássico Monteiro Lobato já escrevia sobre Hércules, Minotauro e criaturas da mitologia grega. Indo além, Iara, Curupira e outros seres do imaginário indígena também faziam parte das histórias narradas pelo imaginoso autor, que promovia um diálogo entre os seres mitológicos de várias regiões e tempos diversos. Muitos anos se passaram e a tendência de escrever aventuras no contexto mitológico ganhou ainda mais força.
Um dos maiores nomes da atualidade no contexto é o norte-americano Rick Riordan, que já vendeu mais de 5 milhões de livros só no Brasil e agora lança trilogia sobre deuses nórdicos. Depois da estreante Percy Jackson e os olimpianos, o escritor se aventurou por mais quatro sagas. Duas delas, spin-offs da primeira, Os heróis do Olimpo e Percy Jackson e os deuses gregos também contavam histórias da mitologia grega e romana. As crônicas de Kane ocorriam no universo das pirâmides egípcias com divindades de um outro panteão. O sucesso absoluto das séries, que renderam mais de 20 milhões de vendas no mundo, inspirou o autor a uma nova realidade: Magnus Chase e os deuses de Asgard.
Fã das sagas, o estudante Rick Lago, 20 anos, acompanha cada publicação do escritor. “A junção da mitologia nos tempos atuais é algo muito legal. As histórias dessas civilizações são muito ricas e te passam muitos ensinamentos” conta. O jovem admite que prefere os heróis gregos aos egípcios. “Sinto os deuses egípcios mais severos”, brinca. Sobre a nova saga, ele adianta. “Nunca tinha lido muito sobre mitologia nórdica, e o primeiro livro da trilogia é muito rico em detalhes. O Rick Riordan tem várias pegadas dos seus outros livros que deixou esse ainda mais legal”, defende.