O romance Paris é uma festa, memórias alegres e ternas do escritor norte-americano Ernest Hemingway relatando sua temporada na capital francesa nos anos 1920, ganhou novo sopro de popularidade desde os atentados da última sexta-feira.
O livro do autor de Por quem os sinos dobram está voando das prateleiras das livrarias parisienses. Exemplares foram colocados entre flores e velas diante da fachada atingida por balas de um dos bares atingidos pelos terroristas. O livro também é encontrado diante da casa de shows Bataclan, centro da chacina que deixou 129 mortos e 352 feridos. Durante o minuto de silêncio em homenagem às vítimas na última segunda-feira, inúmeras pessoas seguravam um exemplar nas mãos.
saiba mais
Paris é uma festa pode ser descrito como uma homenagem a uma cidade, aquela dos anos 1920, vibrante de cultura. É possível cruzar com artistas que frequentavam à época o bairro de Montparnasse, além de encontrarmos com a colecionadora Gertrude Stein, o poeta Ezra Pound, o escritor James Joyce. "Essa era a Paris da nossa juventude, onde éramos muito pobres e muito felizes", escreve Hemingway.