Entre os convidados internacionais estão o poeta e jornalista Girma Fataye, que vai ser abrigado por quatro meses, na residência para professores convidados da UFOP; a cineasta Marion Stalens e a escritora Saada Fathy. “Precisamos ampliar a rede de casas abrigos no mundo”, conta Sylvie Debs observando que a perseguição a artistas e intelectuais tem crescido no mundo. A previsão, conta, é que até 2016, a UFMG receba um escritor, que ganhara bolsa e ficara dois anos na cidade atuando no setor cultural.
“O abrigo a escritores não é caridade”, frisa Sylvie Debs. “São pessoas com bagem cultural grande e que oferecem muito as cidades que os acolhem”, acrescenta lembrando que a inserção na vida cultural é item considerado pelo ICORN. Já houve cidades, recorda, que abrigaram dramaturgos inserindo-os em grupos de teatro locais e, outras, em que o escritor trabalhou em organização de seminários de ciências socias.
A escrita, o exílio e a casa
Na próxima segunda-feira, 9 de novembro, a partir de 9h. Debates, projeção de filmes, leitura de poemas. Auditório Cad 2, Campus da UFMG, Pampulha. Entrada franca.
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