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O monólogo aborda o obsessivo culto à beleza. É a história de Regina Antônia, mulher de meia-idade que participa de um grupo de terapia para aprender a lidar com o inevitável: o envelhecimento.
Com 41 anos de carreira, Elizabeth fez diversos personagens, entre mulheres fortes, dramáticas e fúteis, quase sempre cômicas. Segundo ela, A.M.A.D.A.S é atração para quem gosta de cair na gargalhada. “Quem não quiser rir não deve ir ao teatro. Não fazemos um tratado antropológico a respeito da velhice, apenas usamos o bom humor para falar sobre a condição do homem e da mulher que vão envelhecendo”, explica.
Toda a ação se resume a um dia de reunião do grupo, como se fosse um encontro dos Alcoólicos Anônimos. “Vivo vários personagens: o marido, amigas e até a sogra nordestina. São seis personagens vividos por mim. A interpretação dialoga com o trabalho técnico de iluminação e som, mas é unica e exclusivamente baseada no trabalho de atriz”, observa. Savala diz que a peça não chega a ser stand-up comedy, mas se aproxima desse gênero teatral.
A.M.A.D.A.S traz uma visão “completamente otimista” do futuro, adianta. Antes de tudo, prega o respeito. “Na verdade, a peça não é tão ligada à velhice, mas à meia-idade, quando você descobre que não é mais jovem e se questiona: o que fazer, qual caminho seguir? O caminho do botox ou ser uma pessoa leve, despachada? É uma questão de escolha”, pondera.
Pessoalmente, a atriz confessa sentir que tudo isso é uma grande bobagem. “O tempo passa para todo mundo. Depende apenas de você encarar com maturidade o fato de não sermos eternamente jovens”, conclui.
A.M.A.D.A.S
Sábado, às 21h, e domingo, às 19h. Cine Theatro Brasil Vallourec, Praça Sete, Centro, (31) 3201-5211. R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia).