O ano foi de recorde para o Festival de Cenas Curtas. A edição que começa hoje, no Galpão Cine Horto, recebeu o maior número de inscrições desde sua criação, em 1999. Das 260 propostas, 16 foram selecionadas e reforçam o perfil do evento, cujo lema é experimentar, quebrar padrões e explorar novas linguagens.
Uma das novidades é a expansão do festival para a rua e outras áreas, como a literatura. “Vamos ampliar um pouco as discussões, para não ficar só na cena em si. A ideia é explorar as conexões possíveis”, afirma Chico Pelúcio, diretor-geral do Galpão Cine Horto. Se no teatro serão apresentadas quatro cenas por noite, no sábado a programação vai para a Rua Pitangui, com feira de publicações e foodtruck. Paralelamente, será desenvolvida residência artística voltada para experiências queers, que investigam questões ligadas à diversidade sexual. A Transresidência é iniciativa dos coletivos de performers This is Not e NadaErrado, ambos de BH.
“O Cenas Curtas ainda cumpre a função de abrir espaço para produções que não encontram condições para chegar ao público. Tem a filosofia de provocar o espectador, dar liberdade para o erro”, sintetiza Chico. Entre as cenas selecionadas estão representantes do Ceará, Rio de Janeiro, Paraná, São Paulo, Bahia e Minas Gerais. Foram contemplados projetos de teatro de bonecos, dança, humor, drama e solos, além de apresentações coletivas.
VETERANOS
Esta noite, o público verá apostas de artistas veteranos da cena belo-horizontina. No solo Safena, a atriz Raquel Pedras, do grupo Armatrux, é dirigida pela colega de companhia Patrícia Manata. O ator Luiz Arthur assina dramaturgia e direção de Todas elas musas. Completam a agenda Como ele mentiu para o marido dela, produção cearense, e a mineira Feito de som e fúria, de Rodrigo Pinheiro Peres.
Chico Pelúcio já pensa em mudanças para a próxima edição do Cenas Curtas. Uma das ideias é levar a criação apresentada no festival para a periferia de Belo Horizonte. Porém, isso depende de parceria com a Fundação Municipal de Cultura. “Seria uma forma de descentralizar, além de incentivar criadores que normalmente não chegam ao Galpão Cine Horto”, explica.
No Festival de Cenas Curtas, é praxe a reapresentação em uma semana das cenas campeãs na semana anterior. Em 2015, as mais votadas farão temporada em Araxá. “Integrantes do Galpão estão dirigindo duas cenas com companhias de lá. Todas vão se integrar em uma mostra”, conclui Pelúcio.
FESTIVAL DE CENAS CURTAS
De hoje a sábado, às 21h; domingo, às 19h. Galpão Cine Horto. Rua Pitangui, 3.613, Horto, (31) 3481-5580. R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia). Programação completa: www.galpaocinehorto.com.br.
Uma das novidades é a expansão do festival para a rua e outras áreas, como a literatura. “Vamos ampliar um pouco as discussões, para não ficar só na cena em si. A ideia é explorar as conexões possíveis”, afirma Chico Pelúcio, diretor-geral do Galpão Cine Horto. Se no teatro serão apresentadas quatro cenas por noite, no sábado a programação vai para a Rua Pitangui, com feira de publicações e foodtruck. Paralelamente, será desenvolvida residência artística voltada para experiências queers, que investigam questões ligadas à diversidade sexual. A Transresidência é iniciativa dos coletivos de performers This is Not e NadaErrado, ambos de BH.
“O Cenas Curtas ainda cumpre a função de abrir espaço para produções que não encontram condições para chegar ao público. Tem a filosofia de provocar o espectador, dar liberdade para o erro”, sintetiza Chico. Entre as cenas selecionadas estão representantes do Ceará, Rio de Janeiro, Paraná, São Paulo, Bahia e Minas Gerais. Foram contemplados projetos de teatro de bonecos, dança, humor, drama e solos, além de apresentações coletivas.
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Esta noite, o público verá apostas de artistas veteranos da cena belo-horizontina. No solo Safena, a atriz Raquel Pedras, do grupo Armatrux, é dirigida pela colega de companhia Patrícia Manata. O ator Luiz Arthur assina dramaturgia e direção de Todas elas musas. Completam a agenda Como ele mentiu para o marido dela, produção cearense, e a mineira Feito de som e fúria, de Rodrigo Pinheiro Peres.
Chico Pelúcio já pensa em mudanças para a próxima edição do Cenas Curtas. Uma das ideias é levar a criação apresentada no festival para a periferia de Belo Horizonte. Porém, isso depende de parceria com a Fundação Municipal de Cultura. “Seria uma forma de descentralizar, além de incentivar criadores que normalmente não chegam ao Galpão Cine Horto”, explica.
No Festival de Cenas Curtas, é praxe a reapresentação em uma semana das cenas campeãs na semana anterior. Em 2015, as mais votadas farão temporada em Araxá. “Integrantes do Galpão estão dirigindo duas cenas com companhias de lá. Todas vão se integrar em uma mostra”, conclui Pelúcio.
FESTIVAL DE CENAS CURTAS
De hoje a sábado, às 21h; domingo, às 19h. Galpão Cine Horto. Rua Pitangui, 3.613, Horto, (31) 3481-5580. R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia). Programação completa: www.galpaocinehorto.com.br.