A placa de trânsito retorcida no chão, o trajeto livre na passarela, papéis coloridos que formam um confuso desenho nos ladrilhos: vestígios do hoje captados por múltiplos olhares e revelados em cliques de câmeras de celulares e tablets. A partir do desafio de registrar momentos cotidianos de Belo Horizonte por meio de dispositivos móveis, lançado a artistas e pesquisadores de arte, surge o livro Hodiernus – Olhares difusos sobre o contemporâneo. A obra será lançada neste sábado, às 14h, na Funarte, assim como a publicação Da janela para o mundo, com fotografias de brasileiros em solo estrangeiro.
O projeto colaborativo tem curadoria assinada por Celina Lage, professora de artes da Escola Guignard (UEMG), além de Alessandro Aued, Catarina Leite, Henrique Marques, Lucas Oriel e Wenderson Fernandes, artistas que desenvolvem pesquisa no curso de pós-graduação em artes plásticas e contemporaneidade da Escola Guignard.
Celina conta que o nome Hodiernus vem do latim e significa contemporâneo. “O objetivo era fazer registros do momento que se esvai, um olhar sobre a BH atual”, explica. Segundo ela, os dispositivos móveis foram escolhidos como suporte devido à acessibilidade ao público. “Existe um preconceito com essas imagens porque, em geral, são de baixa qualidade, mas, esteticamente, elas podem ser muito criativas”, considera.
O livro apresenta fotografias de Bernardo Biagioni, Bruno Pacheco, Cássia Aveliz, Henrique Bastos, Juliano Baeta, Leonardo Mordente, Luciana Fiorini Bizo, Márcia V. Castro Soares, Rafaela Ianni, Rodrigo Valente, Tiago Macedo, Vania Mintz e Wilson Ferreira. Ele está disponível on-line em https://issuu.com/celinalage/docs/hodiernus.
CIBERCULTURA
Das janelas de brasileiros no Paraguai, Irlanda, Itália, República Tcheca, Estados Unidos e vários outros países vieram as 96 fotografias que compõem o livro e a exposição Da janela para o mundo. A obra será lançada na mesma ocasião e também conta com a curadoria de Celina Lage, além de Jade Liz, pesquisadora e curadora do projeto internacional Museu Virtual de Brasileiros e Brasileiras no Exterior, que promove a iniciativa.
As fotos serão exibidas como arte postal digital, em forma de projeção site-specific, e os cartões virtuais podem ser compartilhados na rede (memoria.eu.org). Os e-cards são populares em outros países e utilizados em museus como o MoMA, em Nova York (EUA). “A nossa ideia é construir uma memória coletiva, criar um espaço de narrativa compartilhado dentro do Museu Virtual de Brasileiros e Brasileiras no Exterior”, afirma a curadora. A exposição itinerante passará no dia 15 pelo Instituto de Artes da Unesp, em São Paulo.
Criado em 2014, o Museu Virtual de Brasileiros e Brasileiras no Exterior é um ponto de memória no exterior premiado pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) e pelo Ministério da Cultura (MinC). É uma plataforma interativa que reúne depoimentos audiovisuais com a intenção de registro e manutenção da memória dos brasileiros residentes no exterior. O site do museu é memoria.eu.org.
LANÇAMENTO
Hodiernus – Olhares difusos sobre o contemporâneo e Da janela para o mundo, que contará com exposição virtual de fotografias e postais eletrônicos. Neste sábado, às 14h, na Funarte, Rua Januária, 68, Centro, Belo Horizonte.
O projeto colaborativo tem curadoria assinada por Celina Lage, professora de artes da Escola Guignard (UEMG), além de Alessandro Aued, Catarina Leite, Henrique Marques, Lucas Oriel e Wenderson Fernandes, artistas que desenvolvem pesquisa no curso de pós-graduação em artes plásticas e contemporaneidade da Escola Guignard.
Celina conta que o nome Hodiernus vem do latim e significa contemporâneo. “O objetivo era fazer registros do momento que se esvai, um olhar sobre a BH atual”, explica. Segundo ela, os dispositivos móveis foram escolhidos como suporte devido à acessibilidade ao público. “Existe um preconceito com essas imagens porque, em geral, são de baixa qualidade, mas, esteticamente, elas podem ser muito criativas”, considera.
O livro apresenta fotografias de Bernardo Biagioni, Bruno Pacheco, Cássia Aveliz, Henrique Bastos, Juliano Baeta, Leonardo Mordente, Luciana Fiorini Bizo, Márcia V. Castro Soares, Rafaela Ianni, Rodrigo Valente, Tiago Macedo, Vania Mintz e Wilson Ferreira. Ele está disponível on-line em https://issuu.com/celinalage/docs/hodiernus.
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As fotos serão exibidas como arte postal digital, em forma de projeção site-specific, e os cartões virtuais podem ser compartilhados na rede (memoria.eu.org). Os e-cards são populares em outros países e utilizados em museus como o MoMA, em Nova York (EUA). “A nossa ideia é construir uma memória coletiva, criar um espaço de narrativa compartilhado dentro do Museu Virtual de Brasileiros e Brasileiras no Exterior”, afirma a curadora. A exposição itinerante passará no dia 15 pelo Instituto de Artes da Unesp, em São Paulo.
Criado em 2014, o Museu Virtual de Brasileiros e Brasileiras no Exterior é um ponto de memória no exterior premiado pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) e pelo Ministério da Cultura (MinC). É uma plataforma interativa que reúne depoimentos audiovisuais com a intenção de registro e manutenção da memória dos brasileiros residentes no exterior. O site do museu é memoria.eu.org.
LANÇAMENTO
Hodiernus – Olhares difusos sobre o contemporâneo e Da janela para o mundo, que contará com exposição virtual de fotografias e postais eletrônicos. Neste sábado, às 14h, na Funarte, Rua Januária, 68, Centro, Belo Horizonte.