A prioridade são os artistas locais, a exemplo do ocorrido nas duas edições anteriores, mas a 3ª Virada Cultural de Belo Horizonte irá receber, das 19h do dia 12 de setembro (sábado) às 19h do dia 13 (domingo), atrações como Chitãozinho & Xororó, Ivan Lins & Orquestra Arte Viva, Grupo Molejo, Simoninha e Max de Castro (Baile do Simonal), Amyr Klink e Felipe Cordeiro. Além da presença da filha Sepultura que, em 30 anos de carreira, à casa retorna para a primeira apresentação pública na cidade que a viu nascer.
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Não por acaso, a abertura oficial da 3ª Virada Cultural de BH será com show-tributo em homenagem a Fernando Brant, na Praça da Estação, cuja morte, coincidentemente, completa três meses no sábado.
Orçada em R$ 3 milhões, com a PBH desembolsando R$ 1,7 milhão, enquanto o SESC MG, parceiro master, contribui com outro R$ 1 milhão, a Virada Cultural de Belo Horizonte deverá atrair de 450 mil a 500 mil pessoas para as ruas da capital neste fim de semana, depois de contabilizar 300 mil e 400 mil, respectivamente, nas edições de 2013 e 2014. Haverá também a Viradinha Cultural para a garotada, além de baile para a chamada Terceira Idade.
Para fechar, ainda haverá a Revirada Cultural de Belo Horizonte, iniciativa independente de grupos de hip hop e rap (A Corte e Ipê 4:20, entre outros), que prometem levar para a Rua Araão Reis, debaixo do Viaduto de Santa Tereza, uma programação alternativa para o público. O célebre, espaço, aliás, pela primeira vez será literalmente fechado pela BHTrans, para receber atrações na parte de cima, depois da de baixo ser transformada em palco de manifestações como o hip hop.
“Que ótimo. Isso é excelente”, reage Leônidas Oliveira ao ficar sabendo do evento paralelo que, na opinião dele, também irá integrar a Virada Cultural de Belo Horizonte.
“A cultura jamais viverá sem a dialética. Senão ela morre”, justifica o presidente da FMC, lembrando que o respeito às diferenças é um dos lemas do evento oficial, que também jamais admitirá a colocação de grades ou qualquer outro empecilho diante dos palcos.
Este ano serão 18 palcos: oito oficiais, oito parceiros e mais dois associados. Ao todo serão mais de 600 apresentações gratuitas, envolvendo apresentações como teatro, dança, circo, literatura, artes visuais, intervenções urbanas, cultura popular, gasstronomia e artes integradas, entre outras, além, claro, da música. O evento também estará recebendo a 1ª Mostra Internacional de Violas de Arame do Brasil, sob a liderança do violeiro Chico Lobo, que estará recebendo convidados portugueses.
Outra novidade da terceira edição da Virada Cultural de Belo Horizonte será a abertura do Cemitério do Bonfim, necrópole mais antiga da capital, para uma visita guiada, com direito à apresentação do Coral Ensaio Aberto, que integra a agenda do Festival Internacional de Corais (FIC).
Tradicional espaço da boemia e prostituição, a Rua Guaicurus vai voltar a se abrir para a virada, recebendo o paraense Felipe Cordeiro, além dos blocos carnavalescos Me beija que eu sou pagodeiro e Juventude Bronzeada. Já o bloco Baianas Ozadas vai voltar a lavar as escadarias do Edifício Sulacap, que acaba de ser tombado pelo patrimônio do município.
Mundialito de Rolimã, Festival Internacional de Corais, Colrtivo Toda Deseo com a Gaymada, GastroPark, Experimente – Feira de Cervejas Artesanais e Gastronomia, Feirinha Aproxima e outras promoções e atrações também irão aderir à Virada Cultural de Belo Horizonte que, através do Programa PedalaBH, irá liberar ciclovias para a população se locomover de bicicletas entre bairros.
3ª VIRADA CULTURAL DE BELO HORIZONTE
Das 19h do dia 12 de setembro (sábado) às 19h do dia 13 (domingo), em 18 palcos da cidade. A programação completa, sujeita a alterações de datas e horários, pode ser acessada no endereço www.viradaculturalbh.com.br.