São 148 anos de tradição. Nesta sexta-feira, o Kiev Ballet chega a Belo Horizonte com seu repertório clássico, consciente de que representa uma arte muito conhecida, embora já não atraia multidões. “Balé clássico não é muito popular, mas voltado para um nicho de mercado”, reconhece Viktor Ishchuk, diretor artístico da companhia ucraniana.
Manter a tradição sempre foi meta do grupo, também conhecido como Ballet Nacional da Ucrânia. Assim é na primeira turnê brasileira, que passou por São Paulo, Rio de Janeiro, Novo Hamburgo e Porto Alegre.
Três peças bastante conhecidas – e muito diferentes entre si – foram escolhidas para o repertório: 'Carmen' (1967), com música de Bizet; 'Chopiniana' (1909), com trilha de Chopin; e 'Scheherazade' (1910), musicada pelo russo Nikolai Rimsky-Korsakov.
“'Carmen' é uma história espanhola, os cenários e figurinos refletem a cultura e as tradições desse país. 'Chopiniana' é um conto de fadas fantástico. 'Scheherezade' é balé dramático, seu libreto veio do conto Mil e uma noites”, explica Ishchuk.
O Kiev viaja com 30 bailarinos. O ponto forte do grupo é a união. “Somos como uma família. Confiamos em cada um, mas o mais importante é o valor individual”, elogia Viktor. A faixa etária dos artistas vai dos 20 aos 30 anos. “Para nós, idade não é importante, e sim a qualidade e a experiência de cada dançarino”, completa.
GUERRA A sede do Kiev Ballet é o Teatro de Ópera da Ucrânia. As atividades começaram no fim do século 19, quando escolas russas receberam bailarinos que fugiam da 1ª Guerra Mundial. Depois da independência da Ucrânia, em 1990, o Kiev estendeu suas apresentações à América do Norte e à Ásia, além de toda a Europa, consolidando-se como uma das principais companhias clássicas do mundo.
Apesar de constatar que a dança contemporânea atrai mais atenção atualmente, Viktor Ishchuk tem certeza de que o balé clássico nunca sairá do repertório: “É uma dança acadêmica, a fundação. Vai existir para sempre”.
Porém, o gênero acompanha os novos tempos. “Os jovens gostam mais de música moderna, são influenciados pelos meios de comunicação de massa. Temos que adaptar o balé clássico investindo em peças mais dinâmicas, usando mais tecnologia e fazendo tudo para cativar novos olhares”, conclui Viktor Ishchuk.
KIEV BALLET
Nesta sexta, às 21h. Palácio das Artes, Avenida Afonso Pena, 1.537, Centro, (31) 3236-7400. Setor 1: R$ 400 (inteira) e R$ 200 (meia). Setor 2: R$ 300 (inteira) e R$ 150 (meia). Balcão: R$ 200 (inteira) e R$ 100 (meia).
Manter a tradição sempre foi meta do grupo, também conhecido como Ballet Nacional da Ucrânia. Assim é na primeira turnê brasileira, que passou por São Paulo, Rio de Janeiro, Novo Hamburgo e Porto Alegre.
Três peças bastante conhecidas – e muito diferentes entre si – foram escolhidas para o repertório: 'Carmen' (1967), com música de Bizet; 'Chopiniana' (1909), com trilha de Chopin; e 'Scheherazade' (1910), musicada pelo russo Nikolai Rimsky-Korsakov.
“'Carmen' é uma história espanhola, os cenários e figurinos refletem a cultura e as tradições desse país. 'Chopiniana' é um conto de fadas fantástico. 'Scheherezade' é balé dramático, seu libreto veio do conto Mil e uma noites”, explica Ishchuk.
O Kiev viaja com 30 bailarinos. O ponto forte do grupo é a união. “Somos como uma família. Confiamos em cada um, mas o mais importante é o valor individual”, elogia Viktor. A faixa etária dos artistas vai dos 20 aos 30 anos. “Para nós, idade não é importante, e sim a qualidade e a experiência de cada dançarino”, completa.
GUERRA A sede do Kiev Ballet é o Teatro de Ópera da Ucrânia. As atividades começaram no fim do século 19, quando escolas russas receberam bailarinos que fugiam da 1ª Guerra Mundial. Depois da independência da Ucrânia, em 1990, o Kiev estendeu suas apresentações à América do Norte e à Ásia, além de toda a Europa, consolidando-se como uma das principais companhias clássicas do mundo.
Apesar de constatar que a dança contemporânea atrai mais atenção atualmente, Viktor Ishchuk tem certeza de que o balé clássico nunca sairá do repertório: “É uma dança acadêmica, a fundação. Vai existir para sempre”.
Porém, o gênero acompanha os novos tempos. “Os jovens gostam mais de música moderna, são influenciados pelos meios de comunicação de massa. Temos que adaptar o balé clássico investindo em peças mais dinâmicas, usando mais tecnologia e fazendo tudo para cativar novos olhares”, conclui Viktor Ishchuk.
KIEV BALLET
Nesta sexta, às 21h. Palácio das Artes, Avenida Afonso Pena, 1.537, Centro, (31) 3236-7400. Setor 1: R$ 400 (inteira) e R$ 200 (meia). Setor 2: R$ 300 (inteira) e R$ 150 (meia). Balcão: R$ 200 (inteira) e R$ 100 (meia).