De portas fechadas desde o último mês de dezembro, o Museu da Cachaça vai contar com recursos do Gorverno de Minas para a revitalização e reabertura à população em Salinas, no Norte do estado. A intenção é valorizar a cadeia produtiva da cachaça artesanal na cidade, além de projetar a cultura regional. A decisão publicada no Diário Oficial do Estado nesta terça-feira, 21, chega em forma de convênio com a prefeitura local em mais de R$ 200 mil. Os recursos servirão para custear as despesas de manutenção do museu e para contratação de pessoal.
Inaugurado ao fim de 2012, o Museu da Cachaça de Salinas teve as atividades suspensas com o fim de convênio entre a instituição cultural e a Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), que garantia funcionamento da casa em condições básicas. A não-renovação do acordo foi uma decisão do governo estadual, que responde pela direção da universidade.
O espaço conta com proposta museológica distribuída entre nove salas. Com os recursos provenientes do novo convênio, será reaberto para visitação de moradores e turistas, que poderão conhecer detalhes de toda a cadeia deste produto genuinamente brasileiro.
Instalado em um terreno de 13,12 mil metros quadrados, o equipamento cultural retrata uma visão antropológica do produto, na qual os aspectos de produção, circulação e consumo são mostrados ao público por meio de elementos audiovisuais e exposições permanentes. O objetivo do Museu da Cachaça é revelar também os costumes de toda aquela região norte-mineira, reconhecida nacional e internacionalmente pela produção da bebida.
Interação com a comunidade
Além de promover e difundir a história da produção da bebida no município de Salinas, o Museu da Cachaça busca maior interlocução com a população local. A proposta é garantir, além da oferta de cursos de qualificação para os produtores de cachaça, visitas monitoradas de alunos de escolas e outras instituições.
A assessora-chefe de Planejamento e gerente municipal de Convênios e Contratos da Prefeitura de Salinas, Lidiany Ramos da Silva Carvalho, comemora a liberação dos recursos pelo Governo Fernando Pimentel e reforça a busca pela interação com a comunidade.
“O objetivo é fazer com que os moradores abracem o museu e, para isso, trabalhamos na ampliação das parcerias com os sindicatos dos produtores de cachaça e as instituições locais”, diz Lidiany.
A gestão do Museu da Cachaça ocorrerá por meio da Fundação Cultural de Salinas, em parceria com a Prefeitura Municipal. O convênio firmado entre a Secretaria de Estado de Cultura e o município terá aplicação total de R$ 220.946,08 neste primeiro ano.
Casa de Juscelino também foi contemplada
O Governo do Estado liberou também recursos para a Casa de Juscelino, em Diamantina, no Vale do Jequitinhonha. Serão investidos R$ 200 mil em manutenção, conservação e custeio das atividades do equipamento cultural no período de 2015/2016.
Transformado em museu, o imóvel em que o presidente Juscelino Kubitschek viveu dos 5 aos 18 anos é hoje a edificação mais visitada daquela cidade histórica, com média de 1,2 mil visitas/mês. Os visitantes, que chegam de todas as regiões do país, encontram um acervo composto por fotografias, textos, instrumentos de trabalho e até violões pertencentes a JK.
Inaugurado ao fim de 2012, o Museu da Cachaça de Salinas teve as atividades suspensas com o fim de convênio entre a instituição cultural e a Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), que garantia funcionamento da casa em condições básicas. A não-renovação do acordo foi uma decisão do governo estadual, que responde pela direção da universidade.
O espaço conta com proposta museológica distribuída entre nove salas. Com os recursos provenientes do novo convênio, será reaberto para visitação de moradores e turistas, que poderão conhecer detalhes de toda a cadeia deste produto genuinamente brasileiro.
Instalado em um terreno de 13,12 mil metros quadrados, o equipamento cultural retrata uma visão antropológica do produto, na qual os aspectos de produção, circulação e consumo são mostrados ao público por meio de elementos audiovisuais e exposições permanentes. O objetivo do Museu da Cachaça é revelar também os costumes de toda aquela região norte-mineira, reconhecida nacional e internacionalmente pela produção da bebida.
Interação com a comunidade
Além de promover e difundir a história da produção da bebida no município de Salinas, o Museu da Cachaça busca maior interlocução com a população local. A proposta é garantir, além da oferta de cursos de qualificação para os produtores de cachaça, visitas monitoradas de alunos de escolas e outras instituições.
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“O objetivo é fazer com que os moradores abracem o museu e, para isso, trabalhamos na ampliação das parcerias com os sindicatos dos produtores de cachaça e as instituições locais”, diz Lidiany.
A gestão do Museu da Cachaça ocorrerá por meio da Fundação Cultural de Salinas, em parceria com a Prefeitura Municipal. O convênio firmado entre a Secretaria de Estado de Cultura e o município terá aplicação total de R$ 220.946,08 neste primeiro ano.
Casa de Juscelino também foi contemplada
O Governo do Estado liberou também recursos para a Casa de Juscelino, em Diamantina, no Vale do Jequitinhonha. Serão investidos R$ 200 mil em manutenção, conservação e custeio das atividades do equipamento cultural no período de 2015/2016.
Transformado em museu, o imóvel em que o presidente Juscelino Kubitschek viveu dos 5 aos 18 anos é hoje a edificação mais visitada daquela cidade histórica, com média de 1,2 mil visitas/mês. Os visitantes, que chegam de todas as regiões do país, encontram um acervo composto por fotografias, textos, instrumentos de trabalho e até violões pertencentes a JK.