“Novela cansa.” O desabafo vem de uma estrela da TV brasileira: Vera Fischer, que não escondeu o desconforto com seu último papel na telinha: a cafetina Irina, em 'Salve Jorge' (2012/2013). Ex-miss Brasil e sex simbol nacional por décadas, a catarinense, de 63 anos, encarou um desafio no fim de semana: subir ao palco do Teatro Gazeta, em São Paulo, para viver a protagonista de 'Relações aparentes', escrita pelo britânico Alan Ayckbourn. Na noite de sexta-feira, Vera quebrou o “jejum” de 17 anos em produções teatrais.
Na plateia do Gazeta, Angelo Paes Leme, Ellen Roche, Mônica Carvalho e o padre Antônio Maria prestigiaram a estreia. “Vera é um fenômeno. Ela conquistou espaço ao longo da carreira e hoje em dia pode ser considerada uma excelente atriz. É um prazer trabalhar com ela, que tem muito senso de humor, é muito inteligente. Ela captou o papel muito bem”, afirmou o diretor Ary Coslov ao site Globo Teatro.
Desta vez, nada de mulher fatal. Vera Fischer faz o papel de Sheila, uma senhora obrigada a engolir o caso do marido, Philip (Tato Gabus Mendes), com a jovem Ginny (Anna Sophia Folch). Ary Coslov divide com Edson Fieschi a direção da montagem. Antes da estreia, Vera declarou se sentir realizada em interpretar Sheila. Nada de novo para ela, que já encarou o clássico Gata em teto de zinco quente, de Tennessee Williams. Aliás, a atriz comprou os direitos de outra peça do dramaturgo americano, que preferiu não revelar. Fez o mesmo com um texto de Eugene O’Neill e pretende montar Longa jornada noite adentro.
SURPRESA
“Sou produtora de meus espetáculos, daí minha surpresa ao ser chamada para fazer essa comédia”, comentou Vera Fischer. Relações aparentes estreou no Rio de Janeiro, mas, do elenco original, a nova versão conta apenas com Tato Gabus Mendes. Vera se juntou à trupe em São Paulo.
A peça foi escrita em 1965, época em que determinados valores morais ainda eram muito rígidos. Vera sabe bem como o mundo funcionava naquela época. Eleita miss Brasil em 1969, viu-se “na boca do povo” ao posar nua e estrelar pornochanchadas como A superfêmea, na década de 1970. “Pornochanchada, quem fez fez, quem não fez perdeu. Hoje não existe mais, e já faço parte da história do cinema. Nem me tocava se estava fazendo filmes ruins e se os outros eram bons. Nem me tocava que estava fazendo cinema. Era tudo muito natural”, registrou ela em sua autobiografia.
A bela catarinense posou para a Playboy, chamou a atenção ao se casar (e brigar muito) com o jovem ator Felipe Camargo e virou manchete por seu envolvimento com drogas, mas assumiu a crise pessoal, buscou tratamento e deu a volta por cima.
Vera Fischer trabalhou com diretores respeitados: Arnaldo Jabor (no filme Eu te amo), Flávio Rangel (na peça Negócios de estado), Ulysses Cruz (Lady Macbeth), Luiz Fernando Carvalho (na minissérie Afinal, o que querem as mulheres?) e Moacyr Góes (Gata em teto de zinco quente). Edson Fieschi destacou o carisma da atriz em Relações aparentes. Quanto à TV, o contrato com a Globo foi renovado por mais dois anos. Antenada com as novas tendências da telinha, a estrela sabe o que quer: fazer seriado, em vez de novelas.
Na plateia do Gazeta, Angelo Paes Leme, Ellen Roche, Mônica Carvalho e o padre Antônio Maria prestigiaram a estreia. “Vera é um fenômeno. Ela conquistou espaço ao longo da carreira e hoje em dia pode ser considerada uma excelente atriz. É um prazer trabalhar com ela, que tem muito senso de humor, é muito inteligente. Ela captou o papel muito bem”, afirmou o diretor Ary Coslov ao site Globo Teatro.
Desta vez, nada de mulher fatal. Vera Fischer faz o papel de Sheila, uma senhora obrigada a engolir o caso do marido, Philip (Tato Gabus Mendes), com a jovem Ginny (Anna Sophia Folch). Ary Coslov divide com Edson Fieschi a direção da montagem. Antes da estreia, Vera declarou se sentir realizada em interpretar Sheila. Nada de novo para ela, que já encarou o clássico Gata em teto de zinco quente, de Tennessee Williams. Aliás, a atriz comprou os direitos de outra peça do dramaturgo americano, que preferiu não revelar. Fez o mesmo com um texto de Eugene O’Neill e pretende montar Longa jornada noite adentro.
SURPRESA
“Sou produtora de meus espetáculos, daí minha surpresa ao ser chamada para fazer essa comédia”, comentou Vera Fischer. Relações aparentes estreou no Rio de Janeiro, mas, do elenco original, a nova versão conta apenas com Tato Gabus Mendes. Vera se juntou à trupe em São Paulo.
A peça foi escrita em 1965, época em que determinados valores morais ainda eram muito rígidos. Vera sabe bem como o mundo funcionava naquela época. Eleita miss Brasil em 1969, viu-se “na boca do povo” ao posar nua e estrelar pornochanchadas como A superfêmea, na década de 1970. “Pornochanchada, quem fez fez, quem não fez perdeu. Hoje não existe mais, e já faço parte da história do cinema. Nem me tocava se estava fazendo filmes ruins e se os outros eram bons. Nem me tocava que estava fazendo cinema. Era tudo muito natural”, registrou ela em sua autobiografia.
A bela catarinense posou para a Playboy, chamou a atenção ao se casar (e brigar muito) com o jovem ator Felipe Camargo e virou manchete por seu envolvimento com drogas, mas assumiu a crise pessoal, buscou tratamento e deu a volta por cima.
Vera Fischer trabalhou com diretores respeitados: Arnaldo Jabor (no filme Eu te amo), Flávio Rangel (na peça Negócios de estado), Ulysses Cruz (Lady Macbeth), Luiz Fernando Carvalho (na minissérie Afinal, o que querem as mulheres?) e Moacyr Góes (Gata em teto de zinco quente). Edson Fieschi destacou o carisma da atriz em Relações aparentes. Quanto à TV, o contrato com a Globo foi renovado por mais dois anos. Antenada com as novas tendências da telinha, a estrela sabe o que quer: fazer seriado, em vez de novelas.