"Essas aquarelas oferecem uma visão diferente e genuína sobre a Cuba de hoje, onde o passado e o presente se entrelaçam em muitos ambientes, em grande parte inalterados, o que alimentou a imaginação de Hemingway e algumas de suas melhores obras literárias", indica um comunicado do Conselho Nacional do Patrimônio Cultural enviado à AFP.
A exposição acontece na Finca Vigia, a casa onde Hemingway (1899-1961) viveu em Cuba de 1940 até sua morte, atualmente um museu de sua memória e onde escreveu O velho e o mar, entre outras obras, que lhe renderam o prêmio Nobel de Literatura em 1954.
Richards é professor associado da Faculdade de Arquitetura da Universidade do Texas em Arlington e renomado professor de design em diferentes oficinas, diz o texto.
Ele também é membro da Sociedade Americana de Arquitetos Paisagistas, e foi premiado com a medalha de Bradford Williams da Sociedade em 2014, pela sua criatividade e contribuições artísticas.
"A exposição precede a realização do Colóquio Ernest Hemingway, evento bienal que reúne vários especialistas internacionais no estudo e preservação do patrimônio cultural relacionado com o famoso escritor americano", explica o comunicado.
O simpósio deste ano será realizado de 18 a 21 de junho, e espera-se uma maior presença de estudiosos americanos, como resultado do atual degelo nas relações entre os dois países.