Foi-se o tempo em que Belo Horizonte era “famosa” por não oferecer nada pra fazer nos fins de semana. Hoje, não faltam na capital opções de diversão nas áreas de gastronomia, música, teatro, cinema, literatura e festas. Nos últimos anos, a agenda se revigorou com a criação ou revitalização de equipamentos como o Circuito Cultural da Praça da Liberdade, no Funcionários; o Cine Theatro Brasil Vallourec e o Sesc Palladium, no Centro; e, mais recentemente, a Sala Minas Gerais, sede da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, no Barro Preto.
A convite do Divirta-se, cinco personalidades de diferentes gerações sugeriram um roteiro para aproveitar a sexta-feira, o sábado e o domingo em BH. As sugestões da poeta, compositora e produtora cultural Brisa Marques, do decorador Ildeu Koscky, do cantor e compositor Flávio Renegado, do empresário Léo Ziller e da grafiteira Tainá Lima, a Criola, comprovam: a capital mineira está realmente fervilhando.
Ildeu Koscky diz que não dá mais para reclamar de Belo Horizonte, que tem oferecido alternativas para todos os gostos e bolsos. E o mais importante: programas de qualidade. O fim de semana do decorador começaria com um concerto da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais na noite de sexta-feira, na Sala Minas Gerais. Regido pelo maestro Fabio Mechetti, o grupo costuma se apresentar às quintas e sextas no palco de sua sede, no Barro Preto. “Os concertos são sempre fantásticos. Cada um melhor do que o outro. O som é deslumbrante e agrada a gregos e troianos”, frisa. Para depois do programa erudito, Koscky sugere uma balada e recomenda a boate naSala. “Afinal, as apresentações da Filarmônica não terminam muito tarde e a noite está apenas começando”, ressalta.
No sábado, ele prefere começar pelo teatro. O decorador lembra que a cidade, praticamente todas as semanas, recebe alguns dos principais espetáculos cênicos do país. Já para o domingo, Ildeu indica um passeio por Inhotim. “É um lugar incrível e imperdível. Você pode passar o dia lá. Tem belas exposições e um jardim botânico maravilhoso, além de duas opções de restaurante e um bistrô ótimo”, assegura.
Cinema, teatro e espaços públicos da capital, como praças e parques, estão entre as curtições da poeta, compositora e produtora cultural Brisa Marques. Na sexta-feira, ela costuma assistir a alguma peça e lista os espaços preferidos: “Galpão Cine Horto, Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), Sesc Palladium e Teatro Oi Futuro Klauss Vianna, que, infelizmente, está fechando”.
No sábado pela manhã, Brisa tem frequentado o Mercado Distrital do Cruzeiro. “Lá tem café da manhã, música boa e a feira do vinil. Adoro os parques das Mangabeiras e Municipal, além das praças Floriano Peixoto e Duque de Caxias. No domingo, sempre cai bem um cineminha. Gosto muito do Belas Artes”, acrescenta.
A grafiteira Tainá Lima, a Criola, costuma ir a espaços que estão entre os mais descolados de BH, principalmente da cena alternativa. Na sexta-feira, a opção é o Benfeitoria, na Rua Sapucaí, na Floresta, uma espécie de casa de shows, galeria de arte, cinema e bar-galpão. Outra indicação: o Baixo Centro Cultural, que funciona no mesmo imóvel do antigo Bar Nelson Bordello, na Rua Aarão Reis, no Centro. De quinta-feira a sábado, a casa oferece música pra dançar e um balcão que pisca, além de comes e bebes.
FAVELINHA No sábado, é a vez de Criola se acabar no Centro Cultural Lá da Favelinha, o espaço independente do Aglomerado da Serra que busca difundir a leitura e as artes por meio da cultura hip-hop. Já domingo à tarde é dia de aproveitar o Duelo de MCs, debaixo do Viaduto de Santa Tereza, e os bares do Edifício Maletta.
Do samba ao rap
Antes de programar o fim de semana, Flávio Renegado costuma dar uma olhada na agenda cultural para se inteirar do que está rolando na capital. “Não tenho um roteiro fixo, mas há alguns lugares aonde vou com mais frequência. Vou meio que sacando o que tem por aí”, revela. O rapper costuma bater ponto no Mercado das Borboletas e no Baixo Centro Cultural, principalmente na sexta-feira. “No sábado, costumo dar um rolé pelos sambas, como o da quadra da Cidade Jardim ou o Samba Minas, no Clube dos Subtenentes e Sargentos do Exército, no Bairro da Graça. No domingo, também rola um sambinha lá no Alto Vera Cruz, a partir das 14h. Pra fechar o roteiro, vou ao Duelo de MCs, se rolar, pois ele é quinzenal”, sugere.
No alto da serra
Fim de semana com balada, contemplação da natureza, cultura e, claro, boteco. Essas são as dicas de Léo Ziller. Na sexta-feira, a ideia é começar com dois happy hours: um no CCBB, que, segundo o empresário, é “um local incrível que alia boa cozinha e ambiente inigualável”; o outro no Edifício Maletta. “Sugiro o Duke’n Duke ou o Dub, no segundo andar, que tem uma vista belíssima”, recomenda. Para fechar a noite, nada melhor do que dançar. “Indico o Baixo, no Centro, que tem entre os sócios o pessoal do Alta Fidelidade, garantia de música boa.”
Para o sábado, Léo sugere um espaço que conheceu recentemente e o deixou encantado: o Parque da Serra do Curral. “A vista do tal belo horizonte dá a sensação de entrar no mar – mineiro, óbvio, repleto de montanhas. Depois disso, vá apreciar uma carne no Parrilla do Mercado do Cruzeiro, pedida extraordinária. Lá mesmo no mercado, aos sábados, tem uma balada com bandas chamada Music Sessions. Se você não for cego, vai entender por que BH ganhou a fama de ter mulheres fora do comum”, brinca. Se ainda sobrar fôlego para esticar, Léo Ziller recomenda o Deputamadre, garantia de música eletrônica de qualidade e ótimos DJs.
No domingo, um bom programa é o Inhotim. “Você pode almoçar lá. Quando voltar, o programa tradicional da cidade há mais de 10 anos é o Chalezinho. Não é o meu estilo de música, mas a animação está garantida. Se quiser jantar, dois locais incríveis que estão sempre inovando são o Glouton e o Trindade. Não tem erro”, conclui.
A convite do Divirta-se, cinco personalidades de diferentes gerações sugeriram um roteiro para aproveitar a sexta-feira, o sábado e o domingo em BH. As sugestões da poeta, compositora e produtora cultural Brisa Marques, do decorador Ildeu Koscky, do cantor e compositor Flávio Renegado, do empresário Léo Ziller e da grafiteira Tainá Lima, a Criola, comprovam: a capital mineira está realmente fervilhando.
Ildeu Koscky diz que não dá mais para reclamar de Belo Horizonte, que tem oferecido alternativas para todos os gostos e bolsos. E o mais importante: programas de qualidade. O fim de semana do decorador começaria com um concerto da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais na noite de sexta-feira, na Sala Minas Gerais. Regido pelo maestro Fabio Mechetti, o grupo costuma se apresentar às quintas e sextas no palco de sua sede, no Barro Preto. “Os concertos são sempre fantásticos. Cada um melhor do que o outro. O som é deslumbrante e agrada a gregos e troianos”, frisa. Para depois do programa erudito, Koscky sugere uma balada e recomenda a boate naSala. “Afinal, as apresentações da Filarmônica não terminam muito tarde e a noite está apenas começando”, ressalta.
No sábado, ele prefere começar pelo teatro. O decorador lembra que a cidade, praticamente todas as semanas, recebe alguns dos principais espetáculos cênicos do país. Já para o domingo, Ildeu indica um passeio por Inhotim. “É um lugar incrível e imperdível. Você pode passar o dia lá. Tem belas exposições e um jardim botânico maravilhoso, além de duas opções de restaurante e um bistrô ótimo”, assegura.
Cinema, teatro e espaços públicos da capital, como praças e parques, estão entre as curtições da poeta, compositora e produtora cultural Brisa Marques. Na sexta-feira, ela costuma assistir a alguma peça e lista os espaços preferidos: “Galpão Cine Horto, Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), Sesc Palladium e Teatro Oi Futuro Klauss Vianna, que, infelizmente, está fechando”.
No sábado pela manhã, Brisa tem frequentado o Mercado Distrital do Cruzeiro. “Lá tem café da manhã, música boa e a feira do vinil. Adoro os parques das Mangabeiras e Municipal, além das praças Floriano Peixoto e Duque de Caxias. No domingo, sempre cai bem um cineminha. Gosto muito do Belas Artes”, acrescenta.
A grafiteira Tainá Lima, a Criola, costuma ir a espaços que estão entre os mais descolados de BH, principalmente da cena alternativa. Na sexta-feira, a opção é o Benfeitoria, na Rua Sapucaí, na Floresta, uma espécie de casa de shows, galeria de arte, cinema e bar-galpão. Outra indicação: o Baixo Centro Cultural, que funciona no mesmo imóvel do antigo Bar Nelson Bordello, na Rua Aarão Reis, no Centro. De quinta-feira a sábado, a casa oferece música pra dançar e um balcão que pisca, além de comes e bebes.
FAVELINHA No sábado, é a vez de Criola se acabar no Centro Cultural Lá da Favelinha, o espaço independente do Aglomerado da Serra que busca difundir a leitura e as artes por meio da cultura hip-hop. Já domingo à tarde é dia de aproveitar o Duelo de MCs, debaixo do Viaduto de Santa Tereza, e os bares do Edifício Maletta.
Do samba ao rap
Antes de programar o fim de semana, Flávio Renegado costuma dar uma olhada na agenda cultural para se inteirar do que está rolando na capital. “Não tenho um roteiro fixo, mas há alguns lugares aonde vou com mais frequência. Vou meio que sacando o que tem por aí”, revela. O rapper costuma bater ponto no Mercado das Borboletas e no Baixo Centro Cultural, principalmente na sexta-feira. “No sábado, costumo dar um rolé pelos sambas, como o da quadra da Cidade Jardim ou o Samba Minas, no Clube dos Subtenentes e Sargentos do Exército, no Bairro da Graça. No domingo, também rola um sambinha lá no Alto Vera Cruz, a partir das 14h. Pra fechar o roteiro, vou ao Duelo de MCs, se rolar, pois ele é quinzenal”, sugere.
No alto da serra
Fim de semana com balada, contemplação da natureza, cultura e, claro, boteco. Essas são as dicas de Léo Ziller. Na sexta-feira, a ideia é começar com dois happy hours: um no CCBB, que, segundo o empresário, é “um local incrível que alia boa cozinha e ambiente inigualável”; o outro no Edifício Maletta. “Sugiro o Duke’n Duke ou o Dub, no segundo andar, que tem uma vista belíssima”, recomenda. Para fechar a noite, nada melhor do que dançar. “Indico o Baixo, no Centro, que tem entre os sócios o pessoal do Alta Fidelidade, garantia de música boa.”
Para o sábado, Léo sugere um espaço que conheceu recentemente e o deixou encantado: o Parque da Serra do Curral. “A vista do tal belo horizonte dá a sensação de entrar no mar – mineiro, óbvio, repleto de montanhas. Depois disso, vá apreciar uma carne no Parrilla do Mercado do Cruzeiro, pedida extraordinária. Lá mesmo no mercado, aos sábados, tem uma balada com bandas chamada Music Sessions. Se você não for cego, vai entender por que BH ganhou a fama de ter mulheres fora do comum”, brinca. Se ainda sobrar fôlego para esticar, Léo Ziller recomenda o Deputamadre, garantia de música eletrônica de qualidade e ótimos DJs.
No domingo, um bom programa é o Inhotim. “Você pode almoçar lá. Quando voltar, o programa tradicional da cidade há mais de 10 anos é o Chalezinho. Não é o meu estilo de música, mas a animação está garantida. Se quiser jantar, dois locais incríveis que estão sempre inovando são o Glouton e o Trindade. Não tem erro”, conclui.