A Fundação Guggenheim e os descendentes de Peggy Guggenheim (1898-1979) se enfrentaram nesta terça-feira sobre a gestão da suntuosa coleção da família em Veneza, perante um tribunal francês que deve proferir uma decisão em setembro.
A milionária colecionadora Peggy Guggenheim acumulou durante sua longa vida obras feitas por artistas como Picasso, Braque, Miró, Matisse, Dali, Duchamp, Max Ernst, Rothko, Motherwell e Pollock.
Desta coleção, 326 peças estão expostas na fundação criada por seu tio, na cidade italiana dos canais.
Para Sandro Rumney, neto de Peggy que vive na França, e seus filhos, a coleção foi desfigurada ao sofrer alterações feitas por outros colecionadores.
Um dos advogados, Bernard Edelman, estima que a coleção é "um trabalho espiritual" sobre a qual os descendentes têm o "direito moral".
Olivier Morice criticou "a vontade da fundação de minimizar o gênio de Peggy Guggenheim e a natureza completamente excepcional de sua coleção", o que representa apenas 50% das obras expostas.
Paralelamente, os recorrentes denunciam uma "profanação" da sepultura da colecionadora, cujas cinzas estão enterradas em um canto do jardim, onde são dados coquetéis e onde uma placa menciona o nome de outro patrono do museu.
Para a fundação, o caso deve ser julgado improcedente. O advogado Christophe Perchet lembra que ambas as partes já assinaram um acordo em 1994 para encerrar o processo, segundo o qual "a coleção não é um trabalho espiritual"
A milionária colecionadora Peggy Guggenheim acumulou durante sua longa vida obras feitas por artistas como Picasso, Braque, Miró, Matisse, Dali, Duchamp, Max Ernst, Rothko, Motherwell e Pollock.
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Para Sandro Rumney, neto de Peggy que vive na França, e seus filhos, a coleção foi desfigurada ao sofrer alterações feitas por outros colecionadores.
Um dos advogados, Bernard Edelman, estima que a coleção é "um trabalho espiritual" sobre a qual os descendentes têm o "direito moral".
Olivier Morice criticou "a vontade da fundação de minimizar o gênio de Peggy Guggenheim e a natureza completamente excepcional de sua coleção", o que representa apenas 50% das obras expostas.
Paralelamente, os recorrentes denunciam uma "profanação" da sepultura da colecionadora, cujas cinzas estão enterradas em um canto do jardim, onde são dados coquetéis e onde uma placa menciona o nome de outro patrono do museu.
Para a fundação, o caso deve ser julgado improcedente. O advogado Christophe Perchet lembra que ambas as partes já assinaram um acordo em 1994 para encerrar o processo, segundo o qual "a coleção não é um trabalho espiritual"