A Legião Urbana é, sem dúvidas, uma das mais populares bandas de rock do Brasil. O grupo, nascido na Colina, em Brasília, acabou em 1996 - por conta da morte de Renato Russo, vítima da Aíds -, mas é reverenciado por uma legião de fãs, incluive por aqueles que nasceram depois dessa época. Quem não viu o músicos na ativa, poderá reviver as histórias pela ótica do guitarrista Dado Villa-Lobos, que lançará a autobiografia Memórias de um legionário.
O livro, que foi escrito ao longo de dois anos e contou com a ajuda dos historiadores Felipe Demier e Romulo Mattos, aborda histórias da vida de Dado Villa-Lobos e, consequentemente, da criação e da consolidação da Legião Urbana.
Histórias dos bastidores da banda são contadas em primeira pessoa, por Dado, que viveu aquilo intensamente. Em um dos trechos divulgados na imprensa, o guitarrista fala sobre a relação de amor e ódio da Legião Urbana com a música Índios.
"Apesar de o Renato tê-la como uma música especial, e nós também, quase nunca a tocávamos ao vivo, o que às vezes gerava confusão. Em uma conversa que tivemos há pouco tempo, o Rafael – que, antes de se tornar o nosso empresário, costumava nos levar para tocar em Santos – recordou um show da Legião nessa cidade, no Clube Caiçaras, no dia 25 de outubro de 1986. Parte do público ficou revoltada porque não tocávamos 'Índios' e começou a gritar: 'filho da puta!'. O Renato, que estava em direção ao palco para fazermos o bis, voltou imediatamente para o camarim quando ouviu aquele coro hostil. A plateia, é claro, ficou ainda mais irritada, e o contratante foi reclamar com o Rafael, que não pôde fazer muito coisa", conta, em trecho divulgado na imprensa.
Vem mais por aí!
Além do livro Memórias de um legionário, o Museu da Imagem e do Som (MIS) de São Paulo organiza uma exposição para homenagear os 20 anos da morte de Renato Russo.