Eletricista de Picasso é condenado à prisão por ocultar obras roubadas
Pierre Le Guennec e sua esposa devem cumprir dois anos de prisão pelo roubo de 271 obras
Os aposentados foram condenados por "ocultação de bens roubados", mas o inquérito não pôde estabelecer formalmente a identidade do autor do roubo. Em sua defesa, o casal sustentou que as 271 obras, conservadas em caixas de papelão, eram um presente de Jacqueline Picasso, última esposa do artista, que lhes entregou em 1971 ou 1972.
No entanto, as testemunhas que depuseram no Tribunal de Grasse (sudeste da França) descartaram esta hipótese. A existência destas 271 obras veio à tona em 2010, quando Pierre Le Guennec, de 75 anos, e sua esposa viajaram para Paris para apresentar as obras a Claude Picasso, responsável %u200B%u200Bpela autenticação das obras, que junto a o outros cinco herdeiros, decidiu fazer uma queixa-crime por roubo. Entre as 271 obras há pequenas pinturas, litografias, colagens e desenhos que vão de 1900 a 1932, e estão em perfeitas condições.