Um ex-eletricista e sua esposa, que guardaram 271 obras de Picasso durante 37 anos em sua casa do sul da França, compareceram a um tribunal nesta terça-feira, 10, em julgamento por "ocultação de bens procedentes de um roubo". Os réus são processados por seis herdeiros do artista espanhol.
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As obras, que datam de 1900 a 1932, são muito diferentes, mas entre elas há algumas excepcionais, como nove "colagens cubistas", disse Jean-Jacques Neuer, advogado de Claude Picasso, filho do artista a cargo da autentificação das obras. Em meados de 2010, Le Guennec se dirigiu à Picasso Administration para obter certificados de autenticação das obras, o que provocou uma enorme comoção no mundo da arte.
Os herdeiros apresentaram uma demanda judicial em 23 de setembro. No dia 5 de outubro o casal foi detido para interrogatório e depois acusado, em maio de 2011, por "ocultação de bens procedentes de um roubo".