A edição 2014 da Feira do Livro de Frankfurt, que começou na quarta-feira e vai até domingo, contará com a participação de 65 editoras brasileiras. Elas terão estandes individuais ou farão parte do projeto Brazilian Publishers (BP). Ano passado, quando o Brasil foi homenageado na feira, os negócios gerados em Frankfurt representaram aproximadamente 30% do total de vendas anuais do setor.
Conforme a Câmara Brasileira do Livro (CBL), considerando exclusivamente o resultado das reuniões de negócios das participantes do BP na edição passada da feira de Frankfurt, as exportações de conteúdo de direitos autorais, somadas às vendas de livros impressos, evoluíram de US$ 410 mil, em 2012, para US$ 750 mil, em 2013, ou seja, um crescimento de 82%.
O BP é um projeto setorial de fomento às exportações do conteúdo editorial brasileiro, resultado da parceria entre a CBL e Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil). As editoras participantes do projeto exportaram, em 2013, US$ 2,95 milhões, incluindo venda de direitos autorais e exportação de livros físicos. Comparado aos US$ 2,65 milhões de 2012, esse volume representou aumento de 11%.
Segundo o diretor executivo da CBL, Mansur Bassit, a feira alavanca os negócios do setor ao longo do ano. "É o momento de ganhar visibilidade, para que, cada vez mais, o Brasil seja reconhecido como produtor de conteúdo e se inverta a lógica de país importador. É a chance de mostrarmos o que fazemos. É quando o mundo nos vê como país globalizado e que tem potencial de disputar qualquer mercado", salientou.
Bassit explicou que a Apex-Brasil e a CBL ordenam os principais mercados, com base em critérios como a comunidade brasileira no local, o segmento do mercado, o interesse em traduzir o idioma e as limitações orçamentárias do projeto. "Claro que a maior feira literária do mundo [Frankfurt] sempre fará parte das ações, mas temos no projeto países como o México, da Feira de Guadalajara, e o Chile, que faz boas compras governamentais", comentou o diretor da CBL. Ele também citou a Feira do Livro Infantil de Bolonha e o Salão do Livro de Paris, onde o Brasil será homenageado em 2015.
Além das editoras, um grupo de escritores brasileiros estará presente em Frankfurt. A seleção dos participantes é da Diretoria do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas, vinculada ao Ministério da Cultura, considerando a diversidade de gêneros literários e a lista de autores com obras traduzidas para o alemão pelo Programa de Tradução e Intercâmbio da Fundação Biblioteca Nacional.
O Ministério das Relações Exteriores viabilizou a ida da poetisa Ana Martins Marques, do jornalista e escritor Edney Silvestre, do jornalista, cientista político e professor aposentado da Universidade de São Paulo Bernardo Kucinski e do jornalista e romancista Eduardo Sphor. O escritor e pesquisador Cuti, pseudônimo de Luiz Silva, também foi convidado, mas não viajou por causa de problemas pessoais.
Além da feira, eles farão parte de uma programação cultural paralela, a Noite de Literatura Brasileira em Frankfurt, em parceria com o Instituto Cervantes e o Centro Cultural Brasileiro em Frankfurt, que garantiram o espaço e a difusão do evento.
Segundo o diretor do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas, Fabiano dos Santos, a participação do Brasil em feiras internacionais é parte do Plano Nacional do Livro e Leitura. "É uma via dupla de difusão das publicações do país no exterior, seja por meio de projetos do próprio mercado, quando o Brasil é homenageado ou quando há recursos públicos de fomento, como foi em Bogotá, Frankfurt e será em Paris no ano que vem", acrescentou Santos.
"Uma feira de livro sempre tem um papel importante. As feiras no Brasil, por exemplo, são fundamentais para ampliação do acesso ao livro e de promoção da leitura. É um espaço de formação de leitores e de fomento ao mercado criativo", ressaltou Santos.
A Fundação Biblioteca Nacional também estará em Frankfurt divulgando o programa de tradução. Para 2015, está previsto o relançamento de editais de apoio à tradução, à publicação na Comunidade dos Países de
Conforme a Câmara Brasileira do Livro (CBL), considerando exclusivamente o resultado das reuniões de negócios das participantes do BP na edição passada da feira de Frankfurt, as exportações de conteúdo de direitos autorais, somadas às vendas de livros impressos, evoluíram de US$ 410 mil, em 2012, para US$ 750 mil, em 2013, ou seja, um crescimento de 82%.
O BP é um projeto setorial de fomento às exportações do conteúdo editorial brasileiro, resultado da parceria entre a CBL e Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil). As editoras participantes do projeto exportaram, em 2013, US$ 2,95 milhões, incluindo venda de direitos autorais e exportação de livros físicos. Comparado aos US$ 2,65 milhões de 2012, esse volume representou aumento de 11%.
Segundo o diretor executivo da CBL, Mansur Bassit, a feira alavanca os negócios do setor ao longo do ano. "É o momento de ganhar visibilidade, para que, cada vez mais, o Brasil seja reconhecido como produtor de conteúdo e se inverta a lógica de país importador. É a chance de mostrarmos o que fazemos. É quando o mundo nos vê como país globalizado e que tem potencial de disputar qualquer mercado", salientou.
Bassit explicou que a Apex-Brasil e a CBL ordenam os principais mercados, com base em critérios como a comunidade brasileira no local, o segmento do mercado, o interesse em traduzir o idioma e as limitações orçamentárias do projeto. "Claro que a maior feira literária do mundo [Frankfurt] sempre fará parte das ações, mas temos no projeto países como o México, da Feira de Guadalajara, e o Chile, que faz boas compras governamentais", comentou o diretor da CBL. Ele também citou a Feira do Livro Infantil de Bolonha e o Salão do Livro de Paris, onde o Brasil será homenageado em 2015.
Além das editoras, um grupo de escritores brasileiros estará presente em Frankfurt. A seleção dos participantes é da Diretoria do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas, vinculada ao Ministério da Cultura, considerando a diversidade de gêneros literários e a lista de autores com obras traduzidas para o alemão pelo Programa de Tradução e Intercâmbio da Fundação Biblioteca Nacional.
O Ministério das Relações Exteriores viabilizou a ida da poetisa Ana Martins Marques, do jornalista e escritor Edney Silvestre, do jornalista, cientista político e professor aposentado da Universidade de São Paulo Bernardo Kucinski e do jornalista e romancista Eduardo Sphor. O escritor e pesquisador Cuti, pseudônimo de Luiz Silva, também foi convidado, mas não viajou por causa de problemas pessoais.
Além da feira, eles farão parte de uma programação cultural paralela, a Noite de Literatura Brasileira em Frankfurt, em parceria com o Instituto Cervantes e o Centro Cultural Brasileiro em Frankfurt, que garantiram o espaço e a difusão do evento.
Segundo o diretor do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas, Fabiano dos Santos, a participação do Brasil em feiras internacionais é parte do Plano Nacional do Livro e Leitura. "É uma via dupla de difusão das publicações do país no exterior, seja por meio de projetos do próprio mercado, quando o Brasil é homenageado ou quando há recursos públicos de fomento, como foi em Bogotá, Frankfurt e será em Paris no ano que vem", acrescentou Santos.
"Uma feira de livro sempre tem um papel importante. As feiras no Brasil, por exemplo, são fundamentais para ampliação do acesso ao livro e de promoção da leitura. É um espaço de formação de leitores e de fomento ao mercado criativo", ressaltou Santos.
A Fundação Biblioteca Nacional também estará em Frankfurt divulgando o programa de tradução. Para 2015, está previsto o relançamento de editais de apoio à tradução, à publicação na Comunidade dos Países de