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Pintada nele, distingue-se a imagem de três personagens com auréolas: no centro, um Cristo imberbe, de cabelo curto e encaracolado, segurando uma grande cruz em uma mão e uma Bíblia aberta na outra. Ao seu lado, dois apóstolos que poderiam ser Pedro e Paulo.
Mais que um retrato fiel, trata-se, segundo Castro, de um modelo artístico arcaico, denominado "alexandrino", próprio de uma etapa remota do cristianismo que, recém-egresso da clandestinidade, ainda contava com poucas imagens. "Este tipo seria abandonado mais adiante na tradição cristã e daria-se preferência a outras formas de representar Cristo. Mas ele está presente nos primeiros momentos do cristianismo", depois de que, graças ao imperador romano Constantino I (306-337), ele foi legalizado e deixou de ser "uma religião literalmente subterrânea", acrescentou.
As pátenas eram feitas em vidro e não em metais preciosos, como posteriormente. Para estes arqueólogos, que consultaram grandes especialistas em vidro antigo de Espanha, Itália e Grécia, a peça foi fabricada "em Roma, sem dúvida, possivelmente em Ostia, onde os especialistas consideram que ficavam os ateliês de trabalhos em vidro", disse Castro. Há no mundo algumas peças similares, como um cálice exibido no Museu do Louvre e um vidro dourado do Toledo Museum of Art de Ohio, nos Estados Unidos, explicou.