O terror imposto a vítimas dos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial ganha contornos ainda mais fortes sob o olhar das crianças que assistiram ao martírio judeu, como revela a exposição que será aberta nesta terça-feira na Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, em BH.
Contribuições de sobreviventes do genocídio ajudaram a construir a mostra 'Tão somente crianças: Infâncias roubadas no Holocausto', que chega à capital depois de passar por Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo. A curadoria é do Museu do Holocausto de Curitiba.
“A violência contra as crianças não pode mais ser admitida. A proposta desse trabalho é promover a reflexão sobre o que pode ser feito para evitar que genocídios como o Holocausto voltem a ocorrer”, afirma Miguel Krigsner, idealizador da mostra.
Depoimentos em vídeo dos sobreviventes ganham destaque, assim como o acervo de objetos pertencentes às vítimas. Livros de reza, bilhetes de passagens, cartões-postais, cartas de familiares e manuscritos traduzem um pouco do horros nos campos de concentração.
Na instalação 'Caixa escura', o público se vê cercado por luzes refletidas em espelhos minúsculos, que representam a propagação da memória das crianças massacradas. Vozes de adolescentes curitibanos dizem os nomes de várias vítimas, suas idades e as cidades onde nasceram.
“Destacando as crianças, discutimos que tipo de sociedade estamos dispostos a proporcionar a elas”, conclui Krigsner. Estima-se que mais de um milhão de crianças tenham sido assassinadas nos campos de concentração, onde foram eliminadas cerca de seis milhões de pessoas.
TÃO SOMENTE CRIANÇAS
De terça-feira ao dia 31. Bibilioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, Praça da Liberdade, 21, Funcionários. O espaço funciona das 8h às 20h, de segunda a sexta-feira, e das 8h às 16h, aos sábados. Informações: (31) 3269-1166. Entrada franca.
Contribuições de sobreviventes do genocídio ajudaram a construir a mostra 'Tão somente crianças: Infâncias roubadas no Holocausto', que chega à capital depois de passar por Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo. A curadoria é do Museu do Holocausto de Curitiba.
“A violência contra as crianças não pode mais ser admitida. A proposta desse trabalho é promover a reflexão sobre o que pode ser feito para evitar que genocídios como o Holocausto voltem a ocorrer”, afirma Miguel Krigsner, idealizador da mostra.
Depoimentos em vídeo dos sobreviventes ganham destaque, assim como o acervo de objetos pertencentes às vítimas. Livros de reza, bilhetes de passagens, cartões-postais, cartas de familiares e manuscritos traduzem um pouco do horros nos campos de concentração.
Na instalação 'Caixa escura', o público se vê cercado por luzes refletidas em espelhos minúsculos, que representam a propagação da memória das crianças massacradas. Vozes de adolescentes curitibanos dizem os nomes de várias vítimas, suas idades e as cidades onde nasceram.
“Destacando as crianças, discutimos que tipo de sociedade estamos dispostos a proporcionar a elas”, conclui Krigsner. Estima-se que mais de um milhão de crianças tenham sido assassinadas nos campos de concentração, onde foram eliminadas cerca de seis milhões de pessoas.
TÃO SOMENTE CRIANÇAS
De terça-feira ao dia 31. Bibilioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, Praça da Liberdade, 21, Funcionários. O espaço funciona das 8h às 20h, de segunda a sexta-feira, e das 8h às 16h, aos sábados. Informações: (31) 3269-1166. Entrada franca.