O clima é bucólico e, por isso, a sede de uma das antigas fazendas que compõem o Instituto Inhotim foi escolhida para receber as obras do norte-americano Carroll Dunham. A nova galeria permanente do centro de arte contemporânea, em Brumadinho, na Grande BH, será inaugurada hoje, com direito a encontro de gala de mestres da MPB. Jorge Mautner e Jards Macalé se apresentam nas proximidades do Magic Square. Um sinal de que a temporada é de variedade não apenas no campo da arte contemporânea.
Na tradicional renovação de acervo das galerias temporárias, já estão à disposição do público obras de grande porte dos artistas David Medalla (Filipinas) e Dominik Lang (República Tcheca), além de uma exposição da romena Geta Bratescu. Segundo o diretor de arte e programas culturais da instituição, Rodrigo Moura, o momento é oportuno para novidades. A abertura da Bienal de Artes em São Paulo, sexta-feira, atrai publico especializado ao Brasil. E Inhotim entra na rota de muita gente.
O namoro de Inhotim com Carroll Dunham vem de longa data. A primeira vez que o americano esteve no centro de arte contemporânea foi em 2005, quando recebeu convite para criar um ciclo de pinturas, finalizado em 2008. “Temos muitas esculturas, mas pintura sempre foi algo difícil para colecionarmos. Pensamos que poderia fazer mais sentido se elas viessem em grupo e em diálogo com o ambiente. Os quadros têm uma relação entre si”, diz o curador-chefe Allan Schwartzman. Foi ele quem convidou Carroll a conhecer Inhotim, há nove anos.
Morador de Nova York desde a década de 1970, Dunham tem influências que vão da pop arte, passando pela cultura popular e o universo dos quadrinhos animados. Na série de quatro quadros, mergulha numa pesquisa em tema único: árvores. A impressão que se tem é de se tratar do mesmo conceito trabalhado exaustivamente pelo artista. Os quadros tem tons de verde, preto e marrom. “São pinturas sobre árvores, mas se observar há importantes qualidades psicológicas”, observa Schwartzman.
A casa principal da antiga fazenda foi reformada para atender as demandas da nova galeria. O local, segundo o curador, é perfeito, já que propõe um diálogo com o entorno. “Era importante que esta sessão do museu guardasse o espírito da fazenda”, comenta Allan. “É uma casa bem simples, quase icônica. Adaptamos o interior”, completa Rodrigo Moura.
A galeria Carroll Dunham fica próxima à instalação de Jorge Macchi, a popular piscina do Inhotim. Em seu entorno estão o pavilhão com trabalhos de Carlos Garaicoa e as criações de Rirkit Tiravanija.
Programação musical
Nesta quinta-feira
15h – Jards Macalé e Jorge Mautner – Magic Square
Domingo
15h – Orquestra Filarmônica de Minas Gerais – Palco Tamboril
13/09
15h – Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e Lenine – Palco Tamboril
21/09
15h – Ciclo de Música Contemporânea com obras de Sérgio Rodrigo e do compositor palestino Samir Odeh-Tamimi.
Entrada franca para os visitantes do parque. Entrada no Inhotim: terça-feira (exceto feriado), gratuita; quarta e quinta-feira: R$ 20 (inteira); sexta, sábado, domingo e feriado: R$ 30 (inteira). Fechado às segundas-feiras.
Assista a vídeo que mostra as novidades do Intituto Inhotim:
Na tradicional renovação de acervo das galerias temporárias, já estão à disposição do público obras de grande porte dos artistas David Medalla (Filipinas) e Dominik Lang (República Tcheca), além de uma exposição da romena Geta Bratescu. Segundo o diretor de arte e programas culturais da instituição, Rodrigo Moura, o momento é oportuno para novidades. A abertura da Bienal de Artes em São Paulo, sexta-feira, atrai publico especializado ao Brasil. E Inhotim entra na rota de muita gente.
O namoro de Inhotim com Carroll Dunham vem de longa data. A primeira vez que o americano esteve no centro de arte contemporânea foi em 2005, quando recebeu convite para criar um ciclo de pinturas, finalizado em 2008. “Temos muitas esculturas, mas pintura sempre foi algo difícil para colecionarmos. Pensamos que poderia fazer mais sentido se elas viessem em grupo e em diálogo com o ambiente. Os quadros têm uma relação entre si”, diz o curador-chefe Allan Schwartzman. Foi ele quem convidou Carroll a conhecer Inhotim, há nove anos.
Morador de Nova York desde a década de 1970, Dunham tem influências que vão da pop arte, passando pela cultura popular e o universo dos quadrinhos animados. Na série de quatro quadros, mergulha numa pesquisa em tema único: árvores. A impressão que se tem é de se tratar do mesmo conceito trabalhado exaustivamente pelo artista. Os quadros tem tons de verde, preto e marrom. “São pinturas sobre árvores, mas se observar há importantes qualidades psicológicas”, observa Schwartzman.
A casa principal da antiga fazenda foi reformada para atender as demandas da nova galeria. O local, segundo o curador, é perfeito, já que propõe um diálogo com o entorno. “Era importante que esta sessão do museu guardasse o espírito da fazenda”, comenta Allan. “É uma casa bem simples, quase icônica. Adaptamos o interior”, completa Rodrigo Moura.
A galeria Carroll Dunham fica próxima à instalação de Jorge Macchi, a popular piscina do Inhotim. Em seu entorno estão o pavilhão com trabalhos de Carlos Garaicoa e as criações de Rirkit Tiravanija.
Programação musical
Nesta quinta-feira
15h – Jards Macalé e Jorge Mautner – Magic Square
Domingo
15h – Orquestra Filarmônica de Minas Gerais – Palco Tamboril
13/09
15h – Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e Lenine – Palco Tamboril
21/09
15h – Ciclo de Música Contemporânea com obras de Sérgio Rodrigo e do compositor palestino Samir Odeh-Tamimi.
Entrada franca para os visitantes do parque. Entrada no Inhotim: terça-feira (exceto feriado), gratuita; quarta e quinta-feira: R$ 20 (inteira); sexta, sábado, domingo e feriado: R$ 30 (inteira). Fechado às segundas-feiras.
Assista a vídeo que mostra as novidades do Intituto Inhotim: