'Me ajude a chorar', livro de crônicas que Fabrício Carpinejar lança nesta segunda-feira na Sala Juvenal Dias do Palácio das Artes, traz textos que, segundo o autor, cumprem o que o título promete. “Quanto mais espaço concedemos à tristeza, mais rápido ela vai embora. Tristeza adiada é orgulho ferido”, acrescenta. O escritor reinvindica o direito ao sentimento, sem ninguém ficar pedindo que ele se recupere. “As pessoas querem ser tristes em paz. Não é doença, é cuidado de si”, afirma.
Considerações que vêm de momento em que o escritor faz da tristeza e da melancolia o motivo presente nos textos do novo livro. São escritos sobre temas do cotidiano, que carregam enfrentamento de rupturas, doenças e frustrações. “É livro feito para chorar. Ninguém chora sozinho, precisa de abraço, colo.” Elegia a sentimento de orfandade que vive quem é sensível, inteiro “e tem mais dúvidas que certezas”.
Fabrício considera que crônica é conversa com o leitor. “Cronista chuta a porta, mas está conectado emocionalmente com o leitor. Ele quer desejo, e não ter razão”, defende. O que implica texto que desperte cumplicidade, com abertura confessional e que atinja a vida das pessoas. Para Carpinejar, o cronista desperta emoções extremas, de amor e ódio e, às vezes, o leitor “parece odiar amá-lo”. Crônica, para ele, cobra simplicidade refinada, o que é difícil de conseguir, pois exige despojamento e leveza.
Fabrício Carpinejar é filho do casal de poetas Maria Carpi e Carlos Nejar, nasceu na cidade gaúcha de Caxias do Sul, em 1972. Tem 30 livros publicados, entre poemas e crônicas. Considera 'Me ajude a chorar' o volume mais poético entre os dedicados à crônica. “Escrevo para viver uma segunda vez na mesma pele. Literatura, para mim, não é salvação, mas um modo de vida.”
O escritor é mestre em literatura brasileira, além de coordenador e professor do curso de formação de escritores e agentes literários da Unisinos. Já traduzido em francês, italiano e alemão, Carpinejar participou de antologias no México, Colômbia, Índia e Espanha. Em tempo: com sua verve e estilo performático, o escritor sempre cativa o público em suas andanças pelo Brasil.
'Me ajude a chorar'
Lançamento do livro de Fabrício Carpinejar, com bate-papo com o autor. Segunda-feira, 25 de agosto, às 19h30, na Sala Juvenal Dias do Palácio das Artes, Avenida Afonso Pena, 1.537, Centro, (31) 3261-1501. Entrada franca.
Considerações que vêm de momento em que o escritor faz da tristeza e da melancolia o motivo presente nos textos do novo livro. São escritos sobre temas do cotidiano, que carregam enfrentamento de rupturas, doenças e frustrações. “É livro feito para chorar. Ninguém chora sozinho, precisa de abraço, colo.” Elegia a sentimento de orfandade que vive quem é sensível, inteiro “e tem mais dúvidas que certezas”.
Fabrício considera que crônica é conversa com o leitor. “Cronista chuta a porta, mas está conectado emocionalmente com o leitor. Ele quer desejo, e não ter razão”, defende. O que implica texto que desperte cumplicidade, com abertura confessional e que atinja a vida das pessoas. Para Carpinejar, o cronista desperta emoções extremas, de amor e ódio e, às vezes, o leitor “parece odiar amá-lo”. Crônica, para ele, cobra simplicidade refinada, o que é difícil de conseguir, pois exige despojamento e leveza.
saiba mais
O escritor é mestre em literatura brasileira, além de coordenador e professor do curso de formação de escritores e agentes literários da Unisinos. Já traduzido em francês, italiano e alemão, Carpinejar participou de antologias no México, Colômbia, Índia e Espanha. Em tempo: com sua verve e estilo performático, o escritor sempre cativa o público em suas andanças pelo Brasil.
'Me ajude a chorar'
Lançamento do livro de Fabrício Carpinejar, com bate-papo com o autor. Segunda-feira, 25 de agosto, às 19h30, na Sala Juvenal Dias do Palácio das Artes, Avenida Afonso Pena, 1.537, Centro, (31) 3261-1501. Entrada franca.