

Um estímulo à imaginação. No ano passado, com o espetáculo Tempos de transformação, a trupe deu vida de cor e movimento à importância da indústria e o seu papel na sociedade. Agora, é a vez de Ai, meu Zeus! – Os Deuses na indústria chamar a atenção para a importância dos cuidados com a vida. Na montagem, Hércules e Aquiles são operários.
De acordo com Glaucia Pereira Vítor, do Serviço Social da Indústria de Minas Gerais (Sesi/MG), o trabalho, que reúne nos bastidores cerca de 100 pessoas, vem alcançando excelente resultado junto ao público – industriários e seus familiares. “O circo contagia. Toca-nos de maneira direta, profunda. As pessoas se identificam com os espetáculos e acabam levando muito do que assistem para a casa, para o trabalho”, diz. A coordenadora da Gerência de Cultura anuncia uma turnê de Ai, meu Zeus! – Os Deuses na indústria por 17 cidades do interior até novembro.
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Outro motivo de orgulho para os realizadores é que grande parte dos artistas do Circo Sesi é oriunda de projetos sociais multiplicadores. Muitos do programa Valores de Minas, do Serviço Voluntário de Assistência Social (Servas). Roteiro, preparação de elenco, cenários e figurinos reúnem nomes de profissionais experientes das artes cênicas da cidade – o que garante acabamento acima da média.
Para o produtor Alexandre Michalick, o Circo Sesi “leva entretenimento e capacitação para famílias inteiras”. Ele destaca o alcance das pequenas intervenções e dos grandes espetáculos do projeto. Alexandre ressalta ainda o papel humanizador da proposta que o arrebatou. Ele entende o público, especialmente as crianças, como agentes transformadores. “É um trabalho muito gratificante. Em nossas plateias, a maioria das pessoas nunca tinham ido ao teatro”, avalia.