Desde o último mês, o Brasil lamenta a perda de Rosie Marie Muraro, pioneira e maior ícone na luta pelos direitos femininos no país. As marcas de sua história reverberam e ultrapassam os limites da literatura — ecoam para a música, o cinema, a tevê, e até mesmo os quadrinhos, reduto onde ainda os homens são maioria. Para além de histórias de super-heróis, ilustradoras de todo o país utilizam esta ferramenta como arma para combater a discrepância entre gêneros e expor situações de violência e machismo a que as mulheres são diariamente submetidas.
Com apoio mútuo, a criação de páginas na internet foi uma alternativa para a maioria dessas artistas. “É um lugar em que podemos nos expressar livremente, entendendo nossa condição de mulher numa sociedade opressora e também fazer desabafos sobre situações cotidianas. A internet é um espaço muito propício para artistas”, comenta a quadrinista curitibana Zô Pinhata, da página Umbigo sujo — que acumula mais de 20 mil curtidas em uma rede social — ao lado da amiga Laís Gomes.
Para a dupla, os principais estereótipos e arquétipos a serem combatidos são aqueles que restringem e cerceiam as mulheres. “A ideia de que a mulher é um objeto sexual, não é dona do próprio corpo, não é dona do próprio prazer, não é bem dotada intelectualmente, acumula funções (especialmente as domésticas), é delicada, se encaixa no padrão de beleza… As situações são muitas, mas a resposta deve ser sempre a mesma: sim, nós podemos fazer o que queremos”, destaca Pinhata.
Com apoio mútuo, a criação de páginas na internet foi uma alternativa para a maioria dessas artistas. “É um lugar em que podemos nos expressar livremente, entendendo nossa condição de mulher numa sociedade opressora e também fazer desabafos sobre situações cotidianas. A internet é um espaço muito propício para artistas”, comenta a quadrinista curitibana Zô Pinhata, da página Umbigo sujo — que acumula mais de 20 mil curtidas em uma rede social — ao lado da amiga Laís Gomes.
Para a dupla, os principais estereótipos e arquétipos a serem combatidos são aqueles que restringem e cerceiam as mulheres. “A ideia de que a mulher é um objeto sexual, não é dona do próprio corpo, não é dona do próprio prazer, não é bem dotada intelectualmente, acumula funções (especialmente as domésticas), é delicada, se encaixa no padrão de beleza… As situações são muitas, mas a resposta deve ser sempre a mesma: sim, nós podemos fazer o que queremos”, destaca Pinhata.