George Martin, Pete Best, Stuart Sutcliffe, Derek Taylor, Neil Aspinall. A lista de postulantes ao título vai longe, mas Paul McCartney deixa claro quem verdadeiramente merece tal honraria: “Se existiu o quinto beatle, ele foi Brian Epstein”, decretou sir Paul em um artigo de 1999. A saga do lendário empresário, até então relegada às notas de rodapé, chega às prateleiras brasileiras em 'O Quinto Beatle: A História de Brian Epstein'.
Escrita por Vivek J. Tiwary e ilustrada por Andrew C. Robinson e Kyle Baker, a graphic novel foi um grande sucesso no mercado norte-americano, permanecendo quatro semanas consecutivas na lista dos mais vendidos do The New York Times. A história é apresentada de forma romantizada. O próprio autor deixa claro nas notas finais que nem tudo é um retrato fiel da realidade. Isso explica, por exemplo, a presença da personagem fictícia Moxie, assistente pessoal e figura central da narrativa.
O grande mérito de 'O Quinto Beatle' é usar algumas das passagens mais conhecidas da biografia dos Beatles como pano de fundo para um mergulho na personalidade de Epstein. Mais do que o responsável por arrumar a bagunça dos garotos rebeldes, Brian foi um visionário homem de negócios, que percebeu nos meninos de Liverpool uma mina de ouro e não mediu esforços para levá-los do porão do pequeno Cavern Club ao “alto mais alto do topo do pop”, como ambicionava John Lennon desde a fundação da banda.
A obstinação de Epstein não cessou nem mesmo quando seus garotos já estavam no topo do mundo. Em vários momentos, Brian tem sua figura comparada a do toureiro, domando obstáculos aparentemente intransponíveis para levar os Beatles cada vez mais longe. Tamanha dedicação ao trabalho, somada a uma turbulenta vida pessoal — especialmente em função de ser homossexual, o que ainda era um crime no Reino Unido dos anos 1960 — levou Epstein ao vício em remédios controlados, o que causaria sua morte precoce, aos 32 anos.
O quinto beatle faz justiça a uma figura essencial na história da música pop, mostrando o quanto os Fab Four eram dependentes de seu empresário. Tanto que foi após a morte que as coisas começaram a degringolar, num espiral de brigas e processos judiciais que levaram a banda à separação. Em breve, a história invadirá as telonas. O roteiro da graphic novel já está sendo adaptado para os cinemas pelo próprio Vivek J. Tiwary. O filme terá direção de Peyton Reed ('Separados pelo casamento').
Escrita por Vivek J. Tiwary e ilustrada por Andrew C. Robinson e Kyle Baker, a graphic novel foi um grande sucesso no mercado norte-americano, permanecendo quatro semanas consecutivas na lista dos mais vendidos do The New York Times. A história é apresentada de forma romantizada. O próprio autor deixa claro nas notas finais que nem tudo é um retrato fiel da realidade. Isso explica, por exemplo, a presença da personagem fictícia Moxie, assistente pessoal e figura central da narrativa.
O grande mérito de 'O Quinto Beatle' é usar algumas das passagens mais conhecidas da biografia dos Beatles como pano de fundo para um mergulho na personalidade de Epstein. Mais do que o responsável por arrumar a bagunça dos garotos rebeldes, Brian foi um visionário homem de negócios, que percebeu nos meninos de Liverpool uma mina de ouro e não mediu esforços para levá-los do porão do pequeno Cavern Club ao “alto mais alto do topo do pop”, como ambicionava John Lennon desde a fundação da banda.
A obstinação de Epstein não cessou nem mesmo quando seus garotos já estavam no topo do mundo. Em vários momentos, Brian tem sua figura comparada a do toureiro, domando obstáculos aparentemente intransponíveis para levar os Beatles cada vez mais longe. Tamanha dedicação ao trabalho, somada a uma turbulenta vida pessoal — especialmente em função de ser homossexual, o que ainda era um crime no Reino Unido dos anos 1960 — levou Epstein ao vício em remédios controlados, o que causaria sua morte precoce, aos 32 anos.
O quinto beatle faz justiça a uma figura essencial na história da música pop, mostrando o quanto os Fab Four eram dependentes de seu empresário. Tanto que foi após a morte que as coisas começaram a degringolar, num espiral de brigas e processos judiciais que levaram a banda à separação. Em breve, a história invadirá as telonas. O roteiro da graphic novel já está sendo adaptado para os cinemas pelo próprio Vivek J. Tiwary. O filme terá direção de Peyton Reed ('Separados pelo casamento').