Os cinco integrantes do grupo de comédia Monty Python, o mais admirado e popular na Grã-Bretanha e em boa parte do mundo, prometeram risadas e piadas obscenas em seu aguardado retorno aos palcos, na terça-feira, após 30 anos de separação.
John Cleese, Terry Gilliam, Eric Idle, Terry Jones e Michael Palin, já septuagenérios - Graham Chapman, o sexto Pyton, morreu vítima de câncer em 1989 -, terão 10 noites de apresentações na Arena 02 de Londres.
O espetáculo 'Monty Phyton Live (mostly)' é uma produção de £ 4,5 milhões (7,7 milhões de dólares), com direito a gags, canções e números de dança, algo que parece excessivo para os idosos.
"Depois do primeiro número, estou esgotado", disse Palin, 71 anos, em uma entrevista coletiva nesta segunda-feira. O show inclui imagens de arquivo de Chapman, que faleceu aos 48 anos, e sua ausência é destacada com a frase 'One Down, Five to Go'.
Os ingressos para a primeira noite acabaram em 44 segundos em novembro. Mas imediatamente o grupo anunciou mais nove apresentações, com 14.000 entradas por noite, praticamente esgotadas. Os Python admitiram que precisam do dinheiro, mas afirmaram que estão desfrutando o reencontro.
Mas Gilliam, de 73 anos, o americano do grupo, que virou diretor de cinema, declarou em uma entrevista recente que parecia "deprimente" ter que voltar ao antigo trabalho, depois de quase 40 anos em que os integrantes construíram carreiras independentes de sucesso.
Idle, escritor e diretor, de 71 anos, respondeu que Gilliam "é um pouco babaca", enquanto Cleese, 74, afirmou "Terry considera muitas coisas na vida deprimentes". Na entrevista coletiva desta segunda-feira, os integrantes do grupo pareciam em um bom momento do relacionamento.
Eles prometeram interpretar seus números mais populares, incluindo o do papagaio morto - uma discussão hilariante entre um vendedor de animais que negocia com um cliente um papagaio morto - e os quadros da Inquisição espanhola. O astrofísico Stephen Hawking tem uma pequena participação em um dos números.
"Nosso lema sempre foi 'deixem eles querendo mais", brincou Idle, de 71 anos, que escreveu e dirige o espetáculo. "Estou feliz e orgulhoso de afirma que é bastante obsceno". A última apresentação, em 20 de julho, que será exibida em cinemas de todo o mundo, será uma despedida definitiva, segundo Cleese."É muito melhor fazer apenas uma vez realmente bem, na Inglaterra, onde tudo começou, e deixar assim", disse.
Um grupo lendário
O grupo ganhou fama com o programa de televisão 'Monty Phyton's Flying Circus', que teve o primeiro episódio exibido em 5 de outubro de 1969. Na década de 70 investiram no cinema, com 'E Agora para Algo Completamente Diferente' (1971), que foi seguido por 'Monty Python em Busca do Cálice Sagrado' (1975).
Em 1979 lançaram 'A Vida de Brian', uma comédia que narra a vida de um homem com uma vida paralela a de Jesus, o que provocou muitas polêmicas. O último filme do grupo foi 'O Sentido da Vida', em 1983, ano da separação. Em 1998 o grupo retornou para uma apresentação em um festival de humor nos Estados Unidos.
John Cleese, Terry Gilliam, Eric Idle, Terry Jones e Michael Palin, já septuagenérios - Graham Chapman, o sexto Pyton, morreu vítima de câncer em 1989 -, terão 10 noites de apresentações na Arena 02 de Londres.
O espetáculo 'Monty Phyton Live (mostly)' é uma produção de £ 4,5 milhões (7,7 milhões de dólares), com direito a gags, canções e números de dança, algo que parece excessivo para os idosos.
"Depois do primeiro número, estou esgotado", disse Palin, 71 anos, em uma entrevista coletiva nesta segunda-feira. O show inclui imagens de arquivo de Chapman, que faleceu aos 48 anos, e sua ausência é destacada com a frase 'One Down, Five to Go'.
Os ingressos para a primeira noite acabaram em 44 segundos em novembro. Mas imediatamente o grupo anunciou mais nove apresentações, com 14.000 entradas por noite, praticamente esgotadas. Os Python admitiram que precisam do dinheiro, mas afirmaram que estão desfrutando o reencontro.
Mas Gilliam, de 73 anos, o americano do grupo, que virou diretor de cinema, declarou em uma entrevista recente que parecia "deprimente" ter que voltar ao antigo trabalho, depois de quase 40 anos em que os integrantes construíram carreiras independentes de sucesso.
Idle, escritor e diretor, de 71 anos, respondeu que Gilliam "é um pouco babaca", enquanto Cleese, 74, afirmou "Terry considera muitas coisas na vida deprimentes". Na entrevista coletiva desta segunda-feira, os integrantes do grupo pareciam em um bom momento do relacionamento.
Eles prometeram interpretar seus números mais populares, incluindo o do papagaio morto - uma discussão hilariante entre um vendedor de animais que negocia com um cliente um papagaio morto - e os quadros da Inquisição espanhola. O astrofísico Stephen Hawking tem uma pequena participação em um dos números.
"Nosso lema sempre foi 'deixem eles querendo mais", brincou Idle, de 71 anos, que escreveu e dirige o espetáculo. "Estou feliz e orgulhoso de afirma que é bastante obsceno". A última apresentação, em 20 de julho, que será exibida em cinemas de todo o mundo, será uma despedida definitiva, segundo Cleese."É muito melhor fazer apenas uma vez realmente bem, na Inglaterra, onde tudo começou, e deixar assim", disse.
Um grupo lendário
O grupo ganhou fama com o programa de televisão 'Monty Phyton's Flying Circus', que teve o primeiro episódio exibido em 5 de outubro de 1969. Na década de 70 investiram no cinema, com 'E Agora para Algo Completamente Diferente' (1971), que foi seguido por 'Monty Python em Busca do Cálice Sagrado' (1975).
Em 1979 lançaram 'A Vida de Brian', uma comédia que narra a vida de um homem com uma vida paralela a de Jesus, o que provocou muitas polêmicas. O último filme do grupo foi 'O Sentido da Vida', em 1983, ano da separação. Em 1998 o grupo retornou para uma apresentação em um festival de humor nos Estados Unidos.