Qual o significado de ser brasileiro? A pergunta é o ponto de partida de uma produção singular, que começa a ser apresentada domingo, na Funarte MG: Agência Humble – Compartilhando segredos, da companhia anglo-brasileira Zecora Ura (Zu-UK). Os espectadores, em grupos de cinco pessoas, são conduzidos por atores a três ambientes – Morro da filosofia, Cabine intimatron e Táxi de carnaval, criados respectivamente pelos videoartistas Eder Santos, Henrique Roscoe e Fabiano Fonseca. A proposta é estimular reflexões, memórias, discussões etc.
A escolha de uma galeria de arte, explica Lopes, deve-se ao fato de ser o melhor local para Agência Humble (mas a Zu-UK já usou diversos espaços). A opção vem de interesse em lidar com público “mais aberto à interpretação, que não fica esperando do trabalho uma mensagem ou narrativa”. Não há, por parte dos diretores, intenção de reinventar o teatro ou a performance. “O que fazemos é atender as pessoas que vão a um local em busca de encontro transformador com o real. Gostaríamos de tomar o ritual das religiões e oferecê-lo como lugar para experiências significativas, seculares”, afirma.
Agência Humble, quando apresentado em Londres, teve como ponto de partida outra questão: O mundo em 2020 será mais brasileiro. Você está preparado? A cia Zu-Uk tem base em Londres e no Rio de Janeiro. A metodologia de trabalho, que envolve residências para artistas “interessados em diálogo com outras linguagens”, foi sistematizada a partir de 2009, com a realização de Hotel Medea. Criação que era realizada do anoitecer até o amanhecer, e ganhou, entre outros prêmios, o Prix Arts Eletroica (Aústria).
Agência Humble – Compartilhando segredos
Trabalho da Cia Zecora Ura (Zu-UK) e dos videoartistas Eder Santos, Henrique Roscoe e Fabiano Fonseca. Domingo, das 13h às 17h. Funarte MG, Rua Januária, 68, Centro. Até 15 de julho. Entrada franca.
Para José Lopes Ramos, criador do trabalho junto com a vietnamita Persis Jade Maravala, pode-se chamar a produção de instalação-performance. Ou de teatro imersivo. Mas, de fato, observa, é criação que existe em área sem nome, fronteira e cruzamento de muitas linguagens, em especial de teatro e arte digital. “Inovação que nasce quando áreas que não se comunicam passam a trocar perspectivas, informações, conhecimentos”, explica, indicando o que a dupla procura. O trabalho é produto de “dramaturgia da participação”, que cria, com os espectadores, “comunidades provisórias” para compartilhamento.
A escolha de uma galeria de arte, explica Lopes, deve-se ao fato de ser o melhor local para Agência Humble (mas a Zu-UK já usou diversos espaços). A opção vem de interesse em lidar com público “mais aberto à interpretação, que não fica esperando do trabalho uma mensagem ou narrativa”. Não há, por parte dos diretores, intenção de reinventar o teatro ou a performance. “O que fazemos é atender as pessoas que vão a um local em busca de encontro transformador com o real. Gostaríamos de tomar o ritual das religiões e oferecê-lo como lugar para experiências significativas, seculares”, afirma.
Agência Humble, quando apresentado em Londres, teve como ponto de partida outra questão: O mundo em 2020 será mais brasileiro. Você está preparado? A cia Zu-Uk tem base em Londres e no Rio de Janeiro. A metodologia de trabalho, que envolve residências para artistas “interessados em diálogo com outras linguagens”, foi sistematizada a partir de 2009, com a realização de Hotel Medea. Criação que era realizada do anoitecer até o amanhecer, e ganhou, entre outros prêmios, o Prix Arts Eletroica (Aústria).
Agência Humble – Compartilhando segredos
Trabalho da Cia Zecora Ura (Zu-UK) e dos videoartistas Eder Santos, Henrique Roscoe e Fabiano Fonseca. Domingo, das 13h às 17h. Funarte MG, Rua Januária, 68, Centro. Até 15 de julho. Entrada franca.