Primeira peça na carreira do romeno Eugène Ionesco e precursora de obras no chamado "teatro do absurdo", 'A cantora careca' será levada ao Memorial Minas Gerais Vale nesta quinta-feira, 8, pela Cia. 5 Cabeças. O grupo belo-horizontino apresenta a criação em leitura dramática, sob curadoria de Anderson Aníbal, com entrada franca.
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As conversas entre os personagens derivam, gradualmente, para diálogos desconexos, até transformarem-se em massa de ruídos projetada pelo elenco sobre a plateia. Com fim desenhado para manter a peça em um loop eterno — os anfitriões trocando de lugar com o casal convidado e reiniciam a trama desde a primeira fala — 'A cantora careca' lança o olhar ácido de Ionesco sobre a frieza e o distanciamento que regem a comunicação entre pessoas.
Mensalmente
A apresentação da Cia. 5 Cabeças para 'A cantora careca' integra a programação do projeto Leitura Rara, que abre espaço para a leitura de textos inéditos ou que não conseguiram alcance significativo em passagens por Belo Horizonte. A primeira edição aconteceu em abril, com 'Bodas de sangue' pela Cia. Pierrot. Para os próximos meses, estão previstas as participações de Grace Passô, Grupo Galpão, Zap 18 e Grupo Oficina Multimédia.
'A cantora careca'
Leitura dramática da peça de Eugène Ionesco pela Cia. 5 Cabeças. Quinta-feira, 8 de maio, às 19h30. Memorial Minas Gerais Vale (Praça da Liberdade, esquina com Rua Gonçalves Dias). Entrada franca, sujeito à lotação do espaço. Classificação: livre.