Um dos locais mais queridos da cena cultural de Belo Horizonte está pronto para receber novamente a plateia e ser o cenário de grandiosos espetáculos. O Teatro Francisco Nunes, dentro do Parque Municipal, reabre as portas nesta quarta-feira, depois de sete anos fechado. O imóvel, tombado pelo patrimônio histórico, passou por reforma e modernização, desde a parte hidráulica até os recursos cenotécnicos. De cara nova, ele volta a ser palco de apresentações na semana que vem, na abertura do Festival Internacional de Teatro Palco e Rua de BH (FIT).
O teatro foi interditado pela Defesa Civil em 2009, devido ao risco de desabamento do teto, mas a reforma mesmo só começou no ano passado. Desde então, o espaço recebeu cadeiras mais confortáveis e novo sistema de ar-condicionado, som e iluminação. Os 543 lugares foram mantidos. Foram revitalizados ainda a sala de aquecimento para artistas e camarins, bilheterias, banheiros, lanchonete, cozinha e o jardim lateral. O foyer ganhou pé-direito duplo, com uma única entrada central e espaço para exposições. Os mosaicos da lateral do prédio também foram restaurados. “A reabertura vem se somar ao processo de avanço e dinamização cultural por que BH tem passado nos últimos anos”, disse o prefeito Marcio Lacerda.
A arquiteta responsável pela revitalização, Mariluce Duque, disse que uma das principais intervenções ocorreu no placo, foco dos trabalhos. A ideia era ampliar a possibilidade de cena do espaço, que foi repensado e modernizado. O sistema manual foi substituído por um mecânico e de contrapesagens para luz e cenário. “Antes, a parte cenotécnica era toda no braço, o que representava uma limitação da estrutura. Agora, o palco tem mais recursos técnicos e ganha uma flexibilização dos tipos de espetáculos que poderá receber”, afirmou. Ela ressaltou ainda que a relação afetiva da população de BH com o teatro impulsionou a busca pelo traçado original.
A reforma custou R$ 11 milhões e foi promovida pela Unimed-BH. O diretor-presidente da operadora de saúde, Helton Freitas, informou que um dos principais objetivos foi resgatar o patrimônio histórico que o Francisco Nunes representa. Inicialmente chamado de “Teatro de Emergência”, o espaço foi inaugurado em 1950 pelo prefeito Otacílio Negrão de Lima, época em que a capital estava carente de casas de espetáculos. O antigo Teatro Municipal havia se transformado no Cine Metrópole (demolido em 1983) e o Palácio das Artes só seria inaugurado em 1970. O nome do teatro é uma homenagem ao grande clarinetista e maestro mineiro Francisco Nunes (1875-1934), que criou a Sociedade de Concertos Sinfônicos de BH e dirigiu o Conservatório Mineiro de Música.
saiba mais
A arquiteta responsável pela revitalização, Mariluce Duque, disse que uma das principais intervenções ocorreu no placo, foco dos trabalhos. A ideia era ampliar a possibilidade de cena do espaço, que foi repensado e modernizado. O sistema manual foi substituído por um mecânico e de contrapesagens para luz e cenário. “Antes, a parte cenotécnica era toda no braço, o que representava uma limitação da estrutura. Agora, o palco tem mais recursos técnicos e ganha uma flexibilização dos tipos de espetáculos que poderá receber”, afirmou. Ela ressaltou ainda que a relação afetiva da população de BH com o teatro impulsionou a busca pelo traçado original.
A reforma custou R$ 11 milhões e foi promovida pela Unimed-BH. O diretor-presidente da operadora de saúde, Helton Freitas, informou que um dos principais objetivos foi resgatar o patrimônio histórico que o Francisco Nunes representa. Inicialmente chamado de “Teatro de Emergência”, o espaço foi inaugurado em 1950 pelo prefeito Otacílio Negrão de Lima, época em que a capital estava carente de casas de espetáculos. O antigo Teatro Municipal havia se transformado no Cine Metrópole (demolido em 1983) e o Palácio das Artes só seria inaugurado em 1970. O nome do teatro é uma homenagem ao grande clarinetista e maestro mineiro Francisco Nunes (1875-1934), que criou a Sociedade de Concertos Sinfônicos de BH e dirigiu o Conservatório Mineiro de Música.