O mais tradicional evento da cidade dedicado à cerâmica será aberto hoje no Mercado Central. Até domingo, o público poderá conferir peças decorativas e utilitárias criadas por 40 artesãos de Belo Horizonte, Ouro Preto e Nova Lima. Realizada duas vezes por ano (perto do Dia das Mães e do Natal), a feira chega à 28ª edição.
Apesar de registrar avanços da produção mineira, Erli é severa ao avaliar os resultados dessa movimentação. Ela explica que há bons ceramistas atuando em todas as modalidades, mas também se produzem “coisas mais ou menos”. “Nossa feira não tem seleção, o divertido é a variedade de realizações”, explica, recomendando ao público conferir tudo.
Há regras para participar, duas delas fundamentais: não pintar a peça depois de pronta e empregar cerâmica em 90% do material usado para confeccioná-la.
28ª FEIRA DE CERÂMICA
Mezanino do Mercado Central. Avenida Augusto de Lima, 744, Centro. Hoje, das 14h às 19h; amanhã, das 9h às 18h; e domingo, das 9h às 13h. Informações: (31) 3274-9434. Entrada franca.
Coisa de valor
Artista e professora, Erli Fantini ajudou a construir a cultura de valorização da cerâmica em BH. Nos anos 1970, surgiram os primeiros cursos, oferecidos pela Escola Guignard por iniciativa de Lizete Meinberg. Festivais de inverno da UFMG programaram oficinas ministradas por artistas respeitados como Frans Krajcberg, Megumi Yuasa e Celeida Tostes. “Todos eles trouxeram conceitos, usos e um modo de ver a cerâmica que mexeram com a cabeça de todo mundo”, informa Erli.
“Ceramistas de Minas Gerais têm procurado se formar e buscar informações. Isso gera peças de maior qualidade, mais criativas”, conta Erli Fantini, criadora da feira. O evento se realiza pela segunda vez no Mercado Central. A artista plástica diz que seria bom ter endereço fixo, mas como isso ainda não foi possível, ela tem curtido as andanças pela cidade. A feira já foi realizada no Mercado Distrital do Cruzeiro e na Escola Guignard, por exemplo. “Todos são bons espaços, têm públicos diferentes”, observa. Agora, Erli sonha em levar uma edição da feira para a rua.
Apesar de registrar avanços da produção mineira, Erli é severa ao avaliar os resultados dessa movimentação. Ela explica que há bons ceramistas atuando em todas as modalidades, mas também se produzem “coisas mais ou menos”. “Nossa feira não tem seleção, o divertido é a variedade de realizações”, explica, recomendando ao público conferir tudo.
Há regras para participar, duas delas fundamentais: não pintar a peça depois de pronta e empregar cerâmica em 90% do material usado para confeccioná-la.
28ª FEIRA DE CERÂMICA
Mezanino do Mercado Central. Avenida Augusto de Lima, 744, Centro. Hoje, das 14h às 19h; amanhã, das 9h às 18h; e domingo, das 9h às 13h. Informações: (31) 3274-9434. Entrada franca.
Coisa de valor
Artista e professora, Erli Fantini ajudou a construir a cultura de valorização da cerâmica em BH. Nos anos 1970, surgiram os primeiros cursos, oferecidos pela Escola Guignard por iniciativa de Lizete Meinberg. Festivais de inverno da UFMG programaram oficinas ministradas por artistas respeitados como Frans Krajcberg, Megumi Yuasa e Celeida Tostes. “Todos eles trouxeram conceitos, usos e um modo de ver a cerâmica que mexeram com a cabeça de todo mundo”, informa Erli.