'De casa em casa', nome da exposição que Felipe Barbosa apresenta na Galeria Murilo Castro, discute, com ironia, a residência humana. “Idealizamos tanto a nossa casa que até damos aos animais abrigos que têm o mesmo formato dela”, observa o artista. Esse motivo aparece numa instalação com cerca de 20 elementos – camas, cadeiras, quadros e sandálias, entre eles – recobertos com dinheiro picotado.
“Não deixa de ser curioso o quanto a nossa vida concreta é feita com material tão abstrato como o dinheiro”, afirma Felipe, que apresenta também esculturas feitas com ninhos de passarinho de metal e de madeira, além de pinturas com spray.
O ponto comum entre as distintas propostas é a criação a partir dos objetos comuns do cotidiano, que ganham novos significados, mas sem ignorar a função da peça. Felipe revela que costuma instalar esculturas com ninhos na varanda do apartamento onde mora e, de vez em quando, passarinhos as usam. “Na minha arte, é essencial que o espectador reconheça o objeto e perceba a transformação dele. Só assim a obra funciona”, explica, dizendo-se adepto da arte conceitual interessada em se comunicar com o público. “É questionamento sem preocupação de achar respostas”, resume.
Esse conceito inspira criações que, a partir do deslocamento de objetos de seu contexto habitual, interpelam a natureza do fazer artístico, produzindo discussões sobre arte, arquitetura e comportamento. A visualidade de Felipe Barbosa tem filigrana pop que remete tanto ao surrealismo quanto ao construtivismo geométrico. “Nas obras, há uma geometria mundana, distinta da utópica”, explica.
Felipe Barbosa tem 36 anos e é formado em pintura pela Escola de Belas-Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Até 2000, ele se dedicou à pintura, mas já trabalhava com tecidos estampados e serigrafia. Em 2001, surgiu o objeto tridimensional que está na origem das atuais pesquisas: um sólido geométrico criado com esquadros.
DE CASA EM CASA
Escultura, pintura e instalação. Obras de Felipe Barbosa. Galeria Murilo Castro, Rua Antônio de Albuquerque, 377, sala 2, Savassi, (31) 3287-0110. De segunda a sexta-feira, das 10h às 19h; sábado, das 10h às 14h. Até 26 de maio.
“Não deixa de ser curioso o quanto a nossa vida concreta é feita com material tão abstrato como o dinheiro”, afirma Felipe, que apresenta também esculturas feitas com ninhos de passarinho de metal e de madeira, além de pinturas com spray.
O ponto comum entre as distintas propostas é a criação a partir dos objetos comuns do cotidiano, que ganham novos significados, mas sem ignorar a função da peça. Felipe revela que costuma instalar esculturas com ninhos na varanda do apartamento onde mora e, de vez em quando, passarinhos as usam. “Na minha arte, é essencial que o espectador reconheça o objeto e perceba a transformação dele. Só assim a obra funciona”, explica, dizendo-se adepto da arte conceitual interessada em se comunicar com o público. “É questionamento sem preocupação de achar respostas”, resume.
Esse conceito inspira criações que, a partir do deslocamento de objetos de seu contexto habitual, interpelam a natureza do fazer artístico, produzindo discussões sobre arte, arquitetura e comportamento. A visualidade de Felipe Barbosa tem filigrana pop que remete tanto ao surrealismo quanto ao construtivismo geométrico. “Nas obras, há uma geometria mundana, distinta da utópica”, explica.
Felipe Barbosa tem 36 anos e é formado em pintura pela Escola de Belas-Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Até 2000, ele se dedicou à pintura, mas já trabalhava com tecidos estampados e serigrafia. Em 2001, surgiu o objeto tridimensional que está na origem das atuais pesquisas: um sólido geométrico criado com esquadros.
DE CASA EM CASA
Escultura, pintura e instalação. Obras de Felipe Barbosa. Galeria Murilo Castro, Rua Antônio de Albuquerque, 377, sala 2, Savassi, (31) 3287-0110. De segunda a sexta-feira, das 10h às 19h; sábado, das 10h às 14h. Até 26 de maio.