[FOTO1]Em seu primeiro emprego no ofício da forjaria, do Ateliê Ferro Fogo – Arte em Ferro Forjado, em Contagem, na região metropolitana, Mateus Ferreira Lage teve o privilégio de receber ontem, da ministra Marta Suplicy, um dos primeiros cartões do vale-cultura do estado, em cerimônia que reuniu uma centena de convidados no hall do Museu de Artes e Ofícios (MAO), na Praça da Estação.
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“Não temos ideia do que o povo quer ver ou consumir em termos de cultura. Os sonhos são os mais variados. Há uma demanda reprimida no setor que ainda não conhecemos”, afirmou Marta Suplicy, que comandou a entrega simbólica dos primeiros cartões em companhia da empresária Angela Gutierrez, presidente do Instituto Cultural Flávio Gutierrez, que administra o MAO, e representantes nacionais e regionais da Caixa Econômica Federal (CEF), uma das operadoras do benefício.
Em Minas, o vale-cultura já beneficiou 5.224 trabalhadores, com a adesão de 173 empresas. “Estamos usufruindo do benefício desde janeiro”, anunciou Solanda Steckelberg, gerente de Desenvolvimento Cultural e Esportivo do Banco Bonsucesso, que tem cerca de 600 funcionários no estado.
Para o cineasta Helder Quiroga, da ONG Contato, a expectativa do meio é que o benefício fomente a produção cultural de alguma forma. “Mas há desafios”, adverte ele, salientando que será necessário transformar o vale-cultura em mecanismo de inclusão social, para que ele não se torne mais uma moeda paralela de consumo cultural.
“Hoje, estamos vivendo uma manhã histórica”, avaliou a empresária Angela Gutierrez, que fez questão de entregar o cartão magnético a Hélia Maria Martins Silva Campolina, recepcionista do MAO. Na cerimônia de entrega simbólica do cartão também foram beneficiados Amarildo de Oliveira, supervisor de manutenção do museu, e Rosalba Maria Vaz Pinto, funcionária da CEF.
“De todos os projetos do ministério, este será a grande marca do atual governo”, afirmou Marta Suplicy, chamando a atenção para o diferencial do benefício, que coloca nas mãos do consumidor a realização do desejo de onde ele quer ir e o que pretende adquirir, “seja comprar um livro ou um CD, ir ao teatro ou a um baile funk”, exemplificou a ministra da Cultura.