"Deixo razão e lógica na arquitetura, faço pintura totalmente emocional”, afirma o arquiteto e pintor Saul Vilela, que vai apresentar 17 obras de grande formato no Museu Inimá de Paula (MIP). “Minha obra é abstrata, brutalista, gestual e intuitiva. Parto para as telas sem planejar nada. Vou até alcançar um resultado coerente e harmônico”, acrescenta, apontando o que considera um compromisso estético e ético.
Vilela persegue esse caminho há 30 anos. Começou pintando. Depois de passar no vestibular de arquitetura, atuou como marchand freelancer, dividindo-se entre os estudos e a venda de trabalhos dos artistas plásticos Carlos Scliar, Carlos Bracher, Álvaro Apocalypse e Maria Helena Andrés, entre outros. Já formado, o arquiteto nunca deixou a pintura.
Em 1998, Saul fez a primeira exposição como artista plástico, na antiga Galeria IBM. As imagens eletrônicas já traziam a visualidade que ele continua defendendo, agora mais evoluída. “Quero emocionar as pessoas”, afirma. O artista diz que a emoção é sua matéria-prima: está materializada em sua pintura, “e não representada nela”, reforça.
Admirador dos artistas norte-americanos Jackson Pollock e De Kooning, além do brasileiro Jorge Guinle, Saul lembra que todos são filiados ao expressionismo abstrato. Essa estética está presente em seu processo de criação. Ele cita “a pegada brutalista no pincel” e trabalhos que “nada têm de certinho”.
Convite O artista revela que a exposição no Museu Inimá de Paula, que poderá ser visitada pelo público a partir de amanhã, é a mais importante de sua carreira. Isso não se deve apenas à quantidade e ao tamanho das obras. “Estou mostrando o que faço pela primeira vez na minha terra, em um museu e a convite da instituição. As exposições anteriores foram muito batalhadas, custaram caro”, explica.
A galeria é especial para ele. Saul Vilela fez a reforma do imóvel histórico que abriga o Museu Inimá de Paula, no Centro de Belo Horizonte. Ele conta que “um rasgo” corta o prédio, projetado por Raffaello Berti (1900-1972), iluminando-o por cima.
“Tenho orgulho desse trabalho. Transformei um prédio de quatro andares, antigo clube e cinema, em museu. O projeto é coerente, não midiático, e respeita a função do local”, afirma o arquiteto e pintor. “É um espaço maravilhoso para exposições”, acrescenta, dizendo que não mudaria nada ali. “Só ofereceria aos artistas convidados o salão principal, onde fica o acervo de Inimá Paula”, conclui.
SAUL VILELA
Pintura. A exposição será aberta ao público nesta quarta-feira. Museu Inimá de Paula, Rua da Bahia, 1.201, Centro, (31) 3213-4320. Terça, quarta, sexta-feira e sábado, das 10h às 19h; quinta-feira, das 12h às 19h; domingo, das 12h às 19h. Até 13 de abril. Entrada franca.
Vilela persegue esse caminho há 30 anos. Começou pintando. Depois de passar no vestibular de arquitetura, atuou como marchand freelancer, dividindo-se entre os estudos e a venda de trabalhos dos artistas plásticos Carlos Scliar, Carlos Bracher, Álvaro Apocalypse e Maria Helena Andrés, entre outros. Já formado, o arquiteto nunca deixou a pintura.
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Admirador dos artistas norte-americanos Jackson Pollock e De Kooning, além do brasileiro Jorge Guinle, Saul lembra que todos são filiados ao expressionismo abstrato. Essa estética está presente em seu processo de criação. Ele cita “a pegada brutalista no pincel” e trabalhos que “nada têm de certinho”.
Convite O artista revela que a exposição no Museu Inimá de Paula, que poderá ser visitada pelo público a partir de amanhã, é a mais importante de sua carreira. Isso não se deve apenas à quantidade e ao tamanho das obras. “Estou mostrando o que faço pela primeira vez na minha terra, em um museu e a convite da instituição. As exposições anteriores foram muito batalhadas, custaram caro”, explica.
A galeria é especial para ele. Saul Vilela fez a reforma do imóvel histórico que abriga o Museu Inimá de Paula, no Centro de Belo Horizonte. Ele conta que “um rasgo” corta o prédio, projetado por Raffaello Berti (1900-1972), iluminando-o por cima.
“Tenho orgulho desse trabalho. Transformei um prédio de quatro andares, antigo clube e cinema, em museu. O projeto é coerente, não midiático, e respeita a função do local”, afirma o arquiteto e pintor. “É um espaço maravilhoso para exposições”, acrescenta, dizendo que não mudaria nada ali. “Só ofereceria aos artistas convidados o salão principal, onde fica o acervo de Inimá Paula”, conclui.
SAUL VILELA
Pintura. A exposição será aberta ao público nesta quarta-feira. Museu Inimá de Paula, Rua da Bahia, 1.201, Centro, (31) 3213-4320. Terça, quarta, sexta-feira e sábado, das 10h às 19h; quinta-feira, das 12h às 19h; domingo, das 12h às 19h. Até 13 de abril. Entrada franca.