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No mesmo endereço, no dia 8, haverá leilão das peças dos interessados na venda de suas obras, com lance inicial de R$ 1,99, comandado por “leiloeiro excêntrico”. Ação performática que o pessoal do Piolho Nabado já realizou desde os tempos em que tinha sede no Edifício Malleta, em diversos locais, e que oferece arte a preços populares.
“O que é o espaço de arte? O que é o artista? Por que este ou aquele foram eleitos? É um pouco isso o que questionamos”, conta Warley Desali, integrante do Piolho Nababo. “Estamos convidando toda a sociedade para expor o que produz de arte”, conta. “Fazemos piada com o mercado, o colecionismo, o fetiche de ter obras de arte. A ideia é tirar o glamour e tornar a arte acessível, sem restrição de classe nem ideologia. No fim, o leilão é um grande espaço de troca, escambo e compartilhamento”, explica Desali.
A obra da turma não é só a exposição, mas todo o processo posto em funcionamento, que, para o artista, rompe com um sistema (galeria e mercado) fechado, elitizado e que privilegia poucos.
Warley Desali, fazendo balanço das atividades já realizadas em vários espaços alternativos de Belo Horizonte, explica que é muito interessante o conjunto formado por artistas de todos os perfis, dos desconhecidos até quem tem carreira, sem censura de estilo ou gênero. “O resultado é o compartilhamento de vidas”, observa.
Galeria de Arte e Leilão Piolho Nababo
Com leilão de arte R$ 1,99. A partir desta quinta-feira, 13, das 10h às 21h. Espaço Mari’Stella Tristão do Palácio das Artes, Av. Afonso Pena, 1.537, Centro. Até 12 de março.