A França vai restituir três pinturas roubadas pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial, anunciou nesta terça-feira, 21, a ministra da Cultura, Aurélie Filippetti. "Três obras serão restituídas sem demora", declarou a ministra. Trata-se de "uma paisagem montanhosa" do pintor flamengo Joos de Momper, um retrato de uma mulher do século XVIII e uma pintura a óleo sobre madeira representando a "Madonna com a Criança".
Dois quadros estavam expostos no Louvre e o terceiro, no museu de Dijon (centro-oeste da França). "Eu vou devolvê-los o mais brevemente possível aos familiares de seu proprietário no momento do roubo", indicou a ministra.
Esses quadros fazem parte das cerca de 2 mil obras sem proprietário identificado, com o status MNR (Museus Nacionais Recuperação) desde 1949. Elas são mantidas em museus franceses, sob custódia do Estado, que devem exibi-las ao público, enquanto uma reivindicação é aguardada.
Em março de 2013, a ministra já havia restituído sete trabalhos aos descendentes dos legítimos proprietários. Em vinte anos, o governo francês devolveu apenas cerca de 70 obras. Para agilizar o processo, a ministra pediu a sua equipe para procurar os proprietários, mesmo sem pedido de restituição.
"Das 145 obras cuja espoliação é quase certa, os direitos sobre 28 obras estão prestes a serem identificados pelo grupo de trabalho", indicou a ministra. No ano passado, foi criado um grupo de trabalho, composto por membros da equipe MNR, curadores, arquivistas, historiadores, membros da Comissão de indenização das vítimas de espoliação (CIVS) e da Fundação para a Memória da Shoah.
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Esses quadros fazem parte das cerca de 2 mil obras sem proprietário identificado, com o status MNR (Museus Nacionais Recuperação) desde 1949. Elas são mantidas em museus franceses, sob custódia do Estado, que devem exibi-las ao público, enquanto uma reivindicação é aguardada.
Em março de 2013, a ministra já havia restituído sete trabalhos aos descendentes dos legítimos proprietários. Em vinte anos, o governo francês devolveu apenas cerca de 70 obras. Para agilizar o processo, a ministra pediu a sua equipe para procurar os proprietários, mesmo sem pedido de restituição.
"Das 145 obras cuja espoliação é quase certa, os direitos sobre 28 obras estão prestes a serem identificados pelo grupo de trabalho", indicou a ministra. No ano passado, foi criado um grupo de trabalho, composto por membros da equipe MNR, curadores, arquivistas, historiadores, membros da Comissão de indenização das vítimas de espoliação (CIVS) e da Fundação para a Memória da Shoah.