Rodrigo Moura, de 38 anos, é o novo diretor de Arte e Programas Culturais do Instituto Inhotim. O curador substitui Eungie Joo, que deixou o cargo para se dedicar à Sharjah Biennale 12, nos Emirados Árabes Unidos, prevista para março de 2015.
“O que muda em relação à nova função é o planejamento de longo prazo para Inhotim. Cuidaremos de reforçar e ampliar as conquistas de cada dia desses 10 anos de atividades”, informa Moura. Ele diz ter recebido a nova missão com naturalidade, até porque integrou a equipe que concebeu o espaço de arte inaugurado em 2006, em Brumadinho.
O próximo ano será de muito trabalho. Dois novos pavilhões – dedicados a obras da brasileira Claudia Andujar e do dinamarquês Olafur Eliasson – ficarão prontos até setembro. “No contexto das instituições brasileiras que trabalham com artes visuais, o papel de Inhotim é desenvolver um trabalho de excelência, possibilitando aos artistas realizar obras complexas e profundas que não vêm sendo feitas em outros locais, além de formar público para a arte contemporânea”, explica Moura.
A estratégia do instituto é articular o prosseguimento da construção de espaços com a ampliação da coleção e a intensificação da relação com o público e com as comunidades da região de Brumadinho. De acordo com Moura, tornou-se permanente o desafio de manter os aspectos que fizeram do instituto referência para o circuito de arte brasileiro e internacional.
“Continuamos oferecendo padrão de excelência no atendimento ao público, apresentando obras que surpreendam as pessoas. Cuidamos para que elas cheguem às pessoas de forma acessível”, explica o diretor. “No campo simbólico, Inhotim existe como local de arte e da imaginação. Queremos que seja cada vez mais assim, vamos oferecer tudo o que a arte possibilita”, frisa. Trabalhos socioeducativos desenvolvidos em comunidades ao redor do instituto são parte fundamental desse perfil, reforça ele.
Referência
O rumor internacional em torno de Inhotim traz vários compromissos. “Somos referência de arte brasileira”, ressalta Rodrigo Moura, lembrando que a coleção conta com obras de artistas de vários países. De acordo com o diretor, Inhotim desloca o olhar estrangeiro para além do eixo Rio – São Paulo, criando novas perspectivas. “Descentralização é essencial quando se pensa em democratização da cultura”, argumenta.
Dedicação total
Rodrigo Moura trabalha em Inhotim desde 2004, dois anos antes da abertura do espaço de arte contemporânea para o público. Ele foi curador-adjunto, curador e, mais recentemente, diretor-adjunto de Arte e Programas Culturais, departamento que agora vai comandar. Entre seus principais projetos está o comissionamento de artistas como Jorge Macchi, Marilá Dardot e Rivane Neuenschwander. Ele organizou o 43º Salão Nacional de Artistas, na Colômbia, e a exposição Planos de fuga, exibida no Centro Cultural Banco do Brasil, em São Paulo.
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O próximo ano será de muito trabalho. Dois novos pavilhões – dedicados a obras da brasileira Claudia Andujar e do dinamarquês Olafur Eliasson – ficarão prontos até setembro. “No contexto das instituições brasileiras que trabalham com artes visuais, o papel de Inhotim é desenvolver um trabalho de excelência, possibilitando aos artistas realizar obras complexas e profundas que não vêm sendo feitas em outros locais, além de formar público para a arte contemporânea”, explica Moura.
A estratégia do instituto é articular o prosseguimento da construção de espaços com a ampliação da coleção e a intensificação da relação com o público e com as comunidades da região de Brumadinho. De acordo com Moura, tornou-se permanente o desafio de manter os aspectos que fizeram do instituto referência para o circuito de arte brasileiro e internacional.
“Continuamos oferecendo padrão de excelência no atendimento ao público, apresentando obras que surpreendam as pessoas. Cuidamos para que elas cheguem às pessoas de forma acessível”, explica o diretor. “No campo simbólico, Inhotim existe como local de arte e da imaginação. Queremos que seja cada vez mais assim, vamos oferecer tudo o que a arte possibilita”, frisa. Trabalhos socioeducativos desenvolvidos em comunidades ao redor do instituto são parte fundamental desse perfil, reforça ele.
Referência
O rumor internacional em torno de Inhotim traz vários compromissos. “Somos referência de arte brasileira”, ressalta Rodrigo Moura, lembrando que a coleção conta com obras de artistas de vários países. De acordo com o diretor, Inhotim desloca o olhar estrangeiro para além do eixo Rio – São Paulo, criando novas perspectivas. “Descentralização é essencial quando se pensa em democratização da cultura”, argumenta.
Dedicação total
Rodrigo Moura trabalha em Inhotim desde 2004, dois anos antes da abertura do espaço de arte contemporânea para o público. Ele foi curador-adjunto, curador e, mais recentemente, diretor-adjunto de Arte e Programas Culturais, departamento que agora vai comandar. Entre seus principais projetos está o comissionamento de artistas como Jorge Macchi, Marilá Dardot e Rivane Neuenschwander. Ele organizou o 43º Salão Nacional de Artistas, na Colômbia, e a exposição Planos de fuga, exibida no Centro Cultural Banco do Brasil, em São Paulo.