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Ainda que tenha crescido, Viveiros afirma que pouco da vocação inicial mudou ao longo do tempo. “O perfil é de editora pequena pela estrutura, com poucas pessoas trabalhando. Também somos um pouco alternativos, porque trabalhamos com títulos não exatamente comerciais. São geralmente autores novos porque nunca tivemos capital para comprar direitos de autores estrangeiros, o que ocorre só esporadicamente, ou então estrutura comercial para competir com as grandes editoras. Por isso o foco à margem do mercado imediatista do livro. Mas depois de anos de trabalho conseguimos uma marca expressiva pela revelação de muitos autores.”
Seu best-seller é o livro 'Adeus contos de fadas' (vencedor do Jabuti na categoria livro juvenil), de Leonardo Brasiliense. “Mas foi por causa da venda institucional (para instituições públicas e programas governamentais de incentivo à leitura). Somando as edições que já rodei, deve ter chegado a 50 mil exemplares”, diz Viveiros. Da venda convencional, sua realidade é bem mais pé no chão. Livros de poesia saem, de uma maneira geral, com tiragem de 200 exemplares. “É uma tiragem realista, já que para poesia não existe mercado maior do que isso. Se acabar, reimprimo.” Para os outros gêneros a média é de 500 exemplares.