De uma geração de escritores mineiros que se tornou conhecida nacionalmente a partir da década de 1970, da qual também faziam parte Roberto Drummond, Wander Piroli, Murilo Rubião, Oswaldo França Júnior, Manoel Lobato e Rui Mourão, o romancista Benito Barreto comemora meio século de vida literária com o lançamento do livro 'Benito Barreto, 50 anos de literatura', na Academia Mineira de Letras. Organizado por sua neta, a jornalista Rachel Barreto, toda a trajetória literária do autor, desde o início da carreira, está documentada no livro, que traz ainda galeria de fotos.
Na ocasião, Benito Barreto autografa também a quarta edição de 'Plataforma vazia'. Com este romance, de 1962, Benito iniciou a tetralogia 'Os guaianãs', que inclui ainda 'Capela dos homens', de 1968; 'Mutirão para matar', 1974; e 'Cafaia', 1975. De cunho político, como suas demais obras, na época do lançamento o autor recebeu elogios de Jorge Amado, Antônio Olinto e Guimarães Rosa.
Nascido em Dores de Guanhães, no Leste de Minas, em 1929, Benito Barreto chegou a Belo Horizonte com 16 anos. Logo em seguida ligou-se ao Partido Comunista, o que o levou a viver clandestinamente no sertão da Bahia entre 1947 e 1950, na tentativa de estabelecer a luta armada na região. De volta a BH, sem abandonar a militância política, o escritor passou a se dedicar ao jornalismo.
Sempre ligado à literatura, Benito Barreto é também autor de 'Vagagem' e 'A última barricada'. De 2009 a 2012, depois de frenético processo de criação, publicou nova tetralogia, A saga do caminho novo, na qual recria de maneira ficcional a história da Inconfidência Mineira. Com essa obra, por três vezes consecutivas, em 2010, 2011 e 2012, recebeu o prêmio de melhor romance histórico do ano, concedido pela União Brasileira de Escritores, seção Rio de Janeiro.
Vivendo em Belo Horizonte, onde é empresário, Benito Barreto não esconde a alegria com as comemorações dos seus 50 anos de literatura. Ainda mais porque continua na ativa. “É bom saber que o que a gente fez não foi lançado na lixeira do esquecimento e que alguém nos lê”, comemora.
Plataforma Vazia
Lançamento do livro de Benito Barret. Terça-feira, a partir das 19h, na Academia Mineira de Letras, Rua da Bahia, 1.466, Centro. Entrada franca. Informações: (31) 3222-5764.
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Nascido em Dores de Guanhães, no Leste de Minas, em 1929, Benito Barreto chegou a Belo Horizonte com 16 anos. Logo em seguida ligou-se ao Partido Comunista, o que o levou a viver clandestinamente no sertão da Bahia entre 1947 e 1950, na tentativa de estabelecer a luta armada na região. De volta a BH, sem abandonar a militância política, o escritor passou a se dedicar ao jornalismo.
Sempre ligado à literatura, Benito Barreto é também autor de 'Vagagem' e 'A última barricada'. De 2009 a 2012, depois de frenético processo de criação, publicou nova tetralogia, A saga do caminho novo, na qual recria de maneira ficcional a história da Inconfidência Mineira. Com essa obra, por três vezes consecutivas, em 2010, 2011 e 2012, recebeu o prêmio de melhor romance histórico do ano, concedido pela União Brasileira de Escritores, seção Rio de Janeiro.
Vivendo em Belo Horizonte, onde é empresário, Benito Barreto não esconde a alegria com as comemorações dos seus 50 anos de literatura. Ainda mais porque continua na ativa. “É bom saber que o que a gente fez não foi lançado na lixeira do esquecimento e que alguém nos lê”, comemora.
Plataforma Vazia
Lançamento do livro de Benito Barret. Terça-feira, a partir das 19h, na Academia Mineira de Letras, Rua da Bahia, 1.466, Centro. Entrada franca. Informações: (31) 3222-5764.