O Nobel de Literatura Mario Vargas Llosa, que participa do 5º Congresso Internacional da Língua Espanhola no Panamá, afirmou nesta segunda-feira, 21, que o espírito crítico se empobrecerá se as novas tecnologias fizerem o livro desaparecer.
"O espírito crítico, que sempre foi algo que resultou das ideias contidas nos livros de papel, poderá se empobrecer extraordinariamente se as telas acabarem por enterrar os livros", afirmou o escritor peruano.
"Estou convencido de que a literatura que se escreverá exclusivamente para as telas será uma literatura muito mais superficial, de puro entretenimento e conformista", acrescentou.
"É preciso fazer todo o possível para que o livro de papel não desapareça", insistiu, destacando que "há uma problemática nova com a grande transformação que significa para o livro e para a cultura em geral o desenvolvimento de novas tecnologias e, sobre isso, há muita incerteza".
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"Estou convencido de que a literatura que se escreverá exclusivamente para as telas será uma literatura muito mais superficial, de puro entretenimento e conformista", acrescentou.
"É preciso fazer todo o possível para que o livro de papel não desapareça", insistiu, destacando que "há uma problemática nova com a grande transformação que significa para o livro e para a cultura em geral o desenvolvimento de novas tecnologias e, sobre isso, há muita incerteza".