Depois do sucesso de 'Mulheres: por que será que elas...?', que ficou durante um bom tempo na lista dos mais vendidos, a jornalista e escritora Leila Ferreira lança mais uma coletânea de crônicas, 'Viver não dói' (Editora Globo/Principium, 276 páginas), que ela autografa nesta quinta-feira, no Teatro Sesiminas. Se depender dos temas universais que ela explora, como amor, sexo, solidão, envelhecer, perdas e alegrias, com certeza o livro também será sucesso.
No livro não faltam ainda as viagens que Leila fez pelo mundo, as experiências adquiridas e os encontros com famosos, como nas vezes em que esteve com a escritora chilena Isabel Allende, uma em Ouro Preto e três outras em Nova York. Em algumas crônicas nota-se também uma pontinha de melancolia, tão própria do ser humano, mas nada que a autora não tire de letra.
Formada em letras e jornalismo, mas atualmente dedicando-se à literatura, Leila Ferreira conta que se inspirou num verso de Emílio Moura para escrever o novo livro: “Viver não dói, o que dói é a vida que não se vive, tanto mais bela sonhada quanto mais triste perdida”. Leila explica: “Eu me apaixonei de cara pelo texto, pedi autorização à família do poeta e coloquei 'Viver não dói' como título do livro”.
Mas e para você, Leila, viver dói ou não dói? “Dói, sim, mas é só soprar que passa. É claro que viver dói, mas não viver, ou viver pela metade, é muito mais doloroso ainda”, afirma a escritora. Para ela, que desde a adolescência teve de botar o pé na estrada na busca do próprio caminho, chegando com a cara e a coragem a Belo Horizonte, a dor de estar vivo é bem menor do que a dor de se viver anestesiado ou de não viver.
Viver não dói
Lançamento do livro de Leila Ferreira
Quinta-feira, às 19h30
Local: Teatro Sesiminas
Endereço: Rua Padre Marinho, 60, Santa Efigênia), dentro do Projeto Sempre um papo. Entrada franca
Informações: (31) 3261-1501 no site do projeto.
Em família
No evento de hoje, Leila Ferreira estará acompanhada do irmão, o cartunista e frasista Dirceu. Ele também lança o livro As máximas do Dirceu (Editora Autêntica). “Exilado há anos em Araxá”, como costuma dizer, Dirceu foi revelado por Ziraldo, trabalhou no Estado de Minas e em outros jornais e inspirou o famoso personagem Ubaldo, o paranoico, do também cartunista Henfil.
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Formada em letras e jornalismo, mas atualmente dedicando-se à literatura, Leila Ferreira conta que se inspirou num verso de Emílio Moura para escrever o novo livro: “Viver não dói, o que dói é a vida que não se vive, tanto mais bela sonhada quanto mais triste perdida”. Leila explica: “Eu me apaixonei de cara pelo texto, pedi autorização à família do poeta e coloquei 'Viver não dói' como título do livro”.
Mas e para você, Leila, viver dói ou não dói? “Dói, sim, mas é só soprar que passa. É claro que viver dói, mas não viver, ou viver pela metade, é muito mais doloroso ainda”, afirma a escritora. Para ela, que desde a adolescência teve de botar o pé na estrada na busca do próprio caminho, chegando com a cara e a coragem a Belo Horizonte, a dor de estar vivo é bem menor do que a dor de se viver anestesiado ou de não viver.
Viver não dói
Lançamento do livro de Leila Ferreira
Quinta-feira, às 19h30
Local: Teatro Sesiminas
Endereço: Rua Padre Marinho, 60, Santa Efigênia), dentro do Projeto Sempre um papo. Entrada franca
Informações: (31) 3261-1501 no site do projeto.
Em família
No evento de hoje, Leila Ferreira estará acompanhada do irmão, o cartunista e frasista Dirceu. Ele também lança o livro As máximas do Dirceu (Editora Autêntica). “Exilado há anos em Araxá”, como costuma dizer, Dirceu foi revelado por Ziraldo, trabalhou no Estado de Minas e em outros jornais e inspirou o famoso personagem Ubaldo, o paranoico, do também cartunista Henfil.